terça-feira, 31 de maio de 2011

FESTA DE JESUS RESSUSCITADO - COMUNIDADE DO CANTO

                     TEMA DA FESTA: JESUS RESSUSCITADO: CAMINHO, VERDADE E VIDA



PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA


01/06/2011 (Quarta-feira): Abertura da Festa

Homenagem do Sítio Canto

- 05:00hs: Caminhada com a imagem de Jesus Ressuscitado, saindo da casa de Judite na Umarizeira. Logo em seguida, Ofício das comunidades, finalizando com um Café da Manhã Comunitário.

- 19:00hs: Novena na Capela

Tema: Jesus é o caminho que nos leva ao Pai

Pregador: Ir. Elias

Dirigente: Arinete

Responsáveis: Eliane, Géssica, Daizinha e Aurizete

Realização de festival de bolo, refrigerante e caldo




02/06/2011 (Quinta-feira)

Homenagem do Sítio Frade

- 19:00hs: Novena na Capela

Tema: Jesus nos dará o Espírito da verdade

Pregador: Ir. Socorrinha

Dirigente: Regina Celeste

Responsáveis: Toinha Paulo, Ritinha Andrade, Zaete e Maria Betânia

Realização de festival de tapioca recheada e broa de milho



03/06/2011 (Sexta-feira)

Homenagem do Sítio Umarizeira

- 19:00hs: Novena na Capela

Tema: Jesus: o pão da vida

Pregador: Augusto

Dirigente: Rosa Maria

Responsáveis: Judite, Gilca, Garida, Corrinha e Tida

Realização de festival de bolo e refrigerante



04/06/2011 (Sábado)

Dia da Festa de Jesus Ressuscitado

- 18:00hs: Procissão saindo da casa de Cira

- 19:00hs: Missa Festiva

Após a missa haverá o Bingo

COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA

                                          A Coroação de Maria: uma festa no Céu!

No dia de sua Assunção, Nossa Senhora estava na plenitude da santidade. Sua alma santíssima, que não deixou de progredir um minuto sequer durante toda a sua existência terrena, tinha chegado ao clímax. A Virgem Maria chegara à suprema perfeição. Possuía incomparável beleza de alma, pois estava repleta de virtude; seu amor a Deus atingira o apogeu. Essa santidade transluzia em toda a sua pessoa e Lhe dava uma beleza incomparável.
Compreende-se que a bem-aventurança da Virgem Maria seja sem igual. A glória está proporcionada ao mérito da santidade e à graça, e Nossa Senhora em mérito e graça, atingiu o máximo insuperável por qualquer mera criatura. Ela é Co-redentora indissoluvelmente unida ao Redentor, é a companheira inseparável das dores de Jesus, é a Imaculada, a Cheia de Graça, a Mãe de Deus.
Ora, todos esses títulos, assim como a elevam incomensuravelmente acima de todos os Anjos e santos e a sublimam no reino do céu a um trono tão alto que nenhum Anjo nem santo o pode atingir. Acima do trono de Maria só o trono de Jesus.
Podemos imaginar sua alegria, sabendo que, a partir daquele momento, entraria no Céu com corpo e alma. Passaria por um cortejo incomparável de Anjos, que prestariam a Ela homenagens como nunca nenhuma rainha deste mundo, nem de longe, recebeu.
Sendo mera criatura humana, Nossa Senhora estava recebendo o amor entusiástico de todos os Anjos, e a corte que durante milhares de anos tinha esperado sua Rainha ficou transformada em algo lindíssimo, porque Ela estava chegando!
                   Nossa Senhora coroava com uma perfeição altíssima a beleza do Céu!
Podemos ainda imaginar o desfile maravilhoso das almas eleitas que a receberam no Céu:

• São José, como deverá ter sido a alegria da alma dele, quando A viu ressurrecta, repleta de toda a santidade que transluzia com uma beleza incomparável ?

• São Joaquim e Santa Ana, sendo pais de Nossa Senhora, era justo que assistissem de um lugar especial, o ingresso d'Ela no Céu;

• Adão e Eva, os primeiros pais do gênero humano, deveriam estar ali presentes. Depois de verem tantas desgraças causadas por seu pecado, puderam contemplar o remédio concedido por Deus para solucionar esse pecado, fazendo nascer Jesus Cristo e glorificando de tal maneira a Mãe Imaculada do Redentor!
E, afinal, todo o paraíso celeste pondo-se a cantar, enquanto Ela sobe até o trono da Santíssima Trindade!
Verdadeira festa no Céu!
Por fim, a Assunção chega ao seu auge: a coroação de Nossa Senhora como Rainha dos Anjos e dos Santos, do Céu e da Terra, pela Santíssima Trindade. Houve então uma verdadeira festa no Céu. Ela foi coroada por ser Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, Filha do Padre Eterno e Esposa do Divino Espírito Santo! (Meditações dos Primeiros Sábados- Pe. Antônio de Almeida Fazenda, SJ-'Mensageiro de Maria'-pp.166/167, Braga, Portugal).
                                         Como Nossa Senhora atua com seu poder de Rainha?
Nossa Senhora exerce esse império não por uma imposição tirânica, mas pela ação da graça, em virtude da qual Ela é capaz de nos libertar de nosso defeitos e nos atrair, com agrado e particular doçura, para o bem que nos deseja.
Esse materno poder de Maria sobre as almas nos revela quão admirável é a sua onipotência suplicante, que tudo nos obtém da misericórdia divina. Tão augusto é esse domínio sobre todos os corações, que ele representa incomparavelmente mais do que ser Soberana de todos os mares, de todas as vias terrestres, de todos os astros do céu, tal é o valor de uma alma, ainda que seja a do último dos homens!
Afirma S. Luís Grignion de Montfort que, "no Céu, Maria dá ordens aos Anjos e aos bem-aventurados. Para recompensar sua profunda humildade, Deus Lhe deu o poder e a missão de povoar de Santos os tronos vazios, que os anjos apóstatas abandonaram e perderam por orgulho. E a vontade do Altíssimo, que exalta os humildes (Lc. I, 52), e que o Céu, a Terra e o Inferno se curvem, de bom ou mau grado, às ordens da humilde Maria". [Tratado da Verd. Devoção à Ssma. Virgem: S. Luís Grignion de Montfort. Ed.Vozes,pgs.24]
1 - Nossos deveres para com Maria, nossa Rainha.
Estes deveres são numerosos. Somos obrigados a respeitar esta augusta Soberana, a obedecer-lhe e a amá-la. Neste mundo, a soberania de Maria se manifesta sobretudo por uma bondade e benevolência maternais. "Salve, Rainha, Mãe de misericórdia!"
Os justos, por Ela, perseveram no bem e no fervor; para os pecadores obtém o arrependimento e a conversão. Todos podem dizer, com São Boaventura: "Eis a minha Soberana, que me salvou!" (cfr. 'Mês de Maria - segundo o Evangelho na Liturgia'- J.B. Bord - Vozes, Petrópolis, 1947- pp.126,127)
Como aconselha S. Luís Grignion, podem-se resumir estas obrigações: consagrando-nos, segundo nosso estado, à sua vontade, a seu serviço, em todas as nossas ações de cada dia.
Quantas vantagens espirituais nos dará esta piedosa prática! A Santíssima Virgem ama seus escravos de amor; ama-os com uma ternura ativa, afetiva, muito mais intensa do que a de todas as mães juntas. Vai mais além, Santo Afonso ao afirmar: "Reuníssemos nós, enfim, o amor de todas as mães a seus filhos, de todos os esposos às suas esposas, de todos os Anjos e santos para com seus devotos, não igualariam todo esse amor ao amor que Maria tem a uma só alma." (Glórias de Maria - S. Afonso de Ligório, Editora Santuário, 1987, pág.55).
2 - Rainha que é Porta do Céu.
O Pe. Jourdain comenta: "Ela é a porta que nos franqueia a entrada da Casa de Deus.
"Quando o Filho de Deus entreabriu o Céu para descer até nós, foi Maria que Lhe serviu de porta: São Pedro Damião exclama, celebrando a natividade da Ssma. Virgem:

'Hoje nasceu a Rainha do mundo, janela do Céu, a porta do Paraíso'.
"Maria é a porta do Céu, porque todos os que nele entram, fazem-no seguindo a Jesus, por meio de Maria. A Terra, que o pecado de Adão havia separado do Céu, reconciliou-se com este pela intercessão de Maria, que nos deu Jesus.
"A Santa Virgem Maria por sua pureza e humildade, fez descer Jesus Cristo do Céu sobre a Terra; assim também por seus exemplos e virtudes, foi a primeira a abrir para os homens a via que conduz ao Céu. Por isso Jesus Cristo A colocou à testa de todo o gênero humano, e quis que ninguém pudesse ser salvo, nem subir ao Céu, senão pelo consentimento e sob a proteção e a direção de Maria".
Nossa Senhora é a porta do Céu. É por essa porta que todas as nossas orações chegam até Deus, e é por meio d'Ela que obtemos as graças necessárias para a nossa salvação. Assim, em todos os dias de nossa vida e, sobretudo, no momento em que estivermos para entrar na eternidade, a Ela devemos dirigir esta filial e confiante súplica: "Porta do Céu, abrivos para mim". (Pequeno Oficio da Imaculada Conceição -comentado : João S. Clá Dias - Artpressset. 1997, pp.188/189 ).
                                                              O Reino de Maria:
                            "Por fim, o meu Imaculado Coração Triunfará".
São Luís Grignion de Montfort abre o seu Tratado* assim: "É pela Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo," isto é, se Maria Santíssima não tivesse vindo ao mundo, Jesus Cristo não teria vindo; "e é também por meio d'Ela que Ele deve reinar no mundo", isto é, a devoção e o reino de Cristo deve vir ao mundo por intermédio de Maria Santíssima. E encerrando a introdução, acrescenta:
"Quando o Reino de Jesus Cristo tomar conta do mundo, será como uma conseqüência necessária do reino da Santíssima Virgem." *(Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem: S. Luís M. Grignion de Montfort - .Ed. Vozes,
Petrópolis, pp..24 e 38)
Animado de ardoroso carisma profético, esse grande apóstolo de Maria - duzentos anos antes das aparições de Fátima - previu que, ao ser conhecida e posta em prática a devoção por ele ensinada, o reino da Mãe de Deus estaria implantado na Terra. Em outros termos, antevia ele o triunfo do Imaculado Coração de Maria, por Ela prometido em Fátima, no dia 13 de julho de 1917, quando anunciou: "Por fim, o meu Imaculado Coração Triunfará".
Por isso, exclama o Santo: "Ah! Quando virá este tempo feliz em que Maria será estabelecida Senhora e Soberana dos corações, para submetê-los plenamente ao império de seu grande e único Jesus? Quando chegará o dia em que as almas respirarão Maria, como o corpo respira o ar?
"Então, coisas maravilhosas acontecerão neste mundo, onde o Espírito Santo, encontrando sua querida Esposa como que reproduzida nas almas, a elas descerá abundantemente, enchendo-as de seus dons, particularmente do dom da sabedoria, a fim de operar maravilhas de graça.
"Meu caro irmão, quando chegará esse tempo feliz, esse século de Maria, em que inúmeras almas escolhidas, perdendo-se no abismo de seu interior, se tornarão cópias vivas de Maria, para amar e glorificar Jesus Cristo? Esse tempo só chegará quando se conhecer e praticar a devoção que ensino!" ("Fátima, O Meu Imaculado Coração Triunfará" - Mons. João S. Clá Dias - 2a. Edição, Set.2007, Copypress, p. 90)
Que venha o Reino de Maria, para que assim venha o Reino de Jesus Cristo!  (São Luís Maria Avignon de Montfort)


"Então, apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida de sol, e sobre a cabeça uma coroa de 12 estrelas" (Ap 12,1)


                                                                       Oração:
 Ó Maria, Senhora do Mundo, Rainha do Céu! É para Vós, como para o centro da Terra, como para a Arca de Deus, como para a causa das coisas, como para a estupenda obra dos séculos, que se voltam os olhares dos habitantes do Céu e da Terra, dos tempos passados, presentes e futuros. Por isso vos chamarão ebm-aventurada todas as nações, ó Mãe de Deus, pois para todas engendrastes a vida e a glória. Em Vós acham os Anjos a alegria, os justos a graça,os pecadores o perdão para sempre. Com razão, portanto, põem em Vós, porque em Vós, por Vós e de Vós a benigna mão do Onipotente refez tudo o que Ele havia criado!  (São Bernardo)

A caminho de Pentecostes

Dentro do belo e entusiasmante tempo da Páscoa, a liturgia da Igreja tem nos feito vislumbrar os umbrais de Pentecostes. Preparamo-nos para a bonita e profunda celebração da vinda do Espírito Santo. A liturgia deste domingo nos introduz na certeza de uma presença permanente em nossas vidas. Neste final de semana de Simpósio e Peregrinação das famílias a Aparecida, da inauguração da réplica da Capela das Aparições de Fátima e da festa de Nossa Senhora da Penha olhemos a bem-aventurada Maria que acreditou e deixou-se conduzir pelo Espírito Santo.

Em nossas tradições católicas estamos também para iniciar a novena em preparação à Solenidade de Pentecostes culminando com a Vigília da Festa e atualizando em nossas vidas e atitudes esse grande Dom de Deus que é o Espírito Santo derramado em nossos corações.

Nós não estamos sozinhos, o Senhor repete isso de várias maneiras. A memória de suas palavras nos conforta, como também a experiência viva da fé que não abandona aqueles que examinam cuidadosamente as Escrituras, nem aqueles que vivem suas vidas diárias com coração generoso e acolhedor. Se medirmos as nossas forças, percebemos que somos fracos e necessitados, mas se nós reconhecemos do que fomos feitos, aquela Palavra entra em nós como Espírito vivificante, prometido para preencher nossas lacunas, para ampliar nossos horizontes e fortalecer os muros dos nossos corações estremecidos pelo medo...

Se hospedarmos o Espírito, nós cultivaremos com ele a esperança da qual podemos ter razão com a alegria e a segurança dos filhos de Deus. "Caríssimos, adorai ao Senhor Jesus Cristo em vossos corações, sempre prontos para responder a quem lhes perguntar o motivo da esperança que há em vós.”

A vida testemunhada também pelas motivações e aprofundamentos de nossa fé. Pedro, chamado pelo Senhor Jesus e enviado a confirmar os seus irmãos e guiar a Igreja de ontem e de hoje, convida-nos a todos à doçura, ao respeito, à retidão que faz discernir a vontade de Deus. É um caminho em direção à nossa verdadeira identidade mais profunda, que não teme ameaças externas e que é reforçada na adversidade. É então que podemos atestar a força do Espírito Santo que age em nós; somente com esta disponibilidade se pode superar aquilo que sacode as águas e tira a estabilidade do nosso barco. Mudança de rumo é perigoso, arriscamos não encontrar aquele que nunca deixou de nos dar indicações claras e inequívocas para alcançar a meta, para nos mostrar o caminho mais simples e direto, aquele que, talvez, por natureza, nunca teríamos escolhido.

"Quem me ama será amado por meu Pai e eu o amarei e me manifestarei a ele”. Será possível que alguém se atemorize com um convite para amar e ser amado? "Vinde e vede as obras de Deus, em suas maravilhas no meio dos homens! Vinde escutar, vós todos que temeis a Deus e narrarei o que ele fez por mim." Este é o nosso compromisso como cristãos, pequenos espelhos que refletem os raios de luz em um mundo envolto em trevas.

O apóstolo Pedro, entusiasmado pelo Senhor, nos faz um convite de uma beleza surpreendente. Um apelo urgente: aquele de adorar o Senhor na interioridade, nas profundezas do coração. Um convite que se desdobra nesta outra solicitação: aquela de estar sempre pronto para dar expressão convincente da própria fé com esperança. O autor sagrado também não deixa de ensinar o modo como este testemunho deve ser feito. É hoje uma recomendação ainda mais relevante do que nunca.

Acolhendo a presença do Espírito Santo prometido, e aprofundando a nossa vida de fé para dar as razões de nossa esperança poderemos, como os apóstolos, ver as maravilhas da evangelização e dos sinais pela pregação proclamada. Não é à toa que Pedro nos diz, antes de tudo: Adorai a Cristo em vossos corações. A fé está em ti. A fé é uma Pessoa. É preciso que façamos o encontro pessoal com Ele, caminho, verdade e vida, Espírito que nos convida a contemplar a Verdade da fé.

sábado, 28 de maio de 2011

Jesus pão da vida

                                                         
"Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo" (Jo 6, 51). Cristo falou com clareza. A partir daí começou uma enorme discussão entre os judeus, a pergunta era esta: "Como é que ele pode dar a sua carne a comer?" (Jo 6,52).

Isso tudo nos ajuda muito, pois os judeus entenderam ao pé da letra que era para comer da Carne mesmo e beber do próprio Sangue de Cristo. Ao pé da letra se tornava uma coisa esquisita demais. Como Jesus não disse isso em símbolo, os judeus entenderam verdadeira e concretamente que era para comer a Carne e o Sangue d'Ele. O que eles não eram capazes de entender ainda é que era falado do Corpo glorioso de Jesus, exatamente o que recebemos na comunhão, Jesus inteiro, mas com o Corpo glorioso.


Os judeus entenderam que era realmente sobre [comer] o Corpo e o Sangue que Jesus estava falando, mas o interessante é que o Senhor não volta atrás quando alguém não acreditava nem fica dando explicações. Pelo contrário, Ele deu um passo a mais “Jesus disse: 'Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem consome a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida'” (Jo 6,53-55).

É simples? Como explicar isso? É um mistério. Assim como o Senhor criou todas as coisas, por que não poderia possuir o pão e o vinho como fez na Última Ceia? Ele continua vivo, Ele está no meio de nós. Na verdade, Jesus Cristo assume e possui o pão e vinho para que Ele esteja ali no Seu Corpo glorioso. Não O vemos presente ali porque ainda não somos um corpo glorioso e só um corpo glorioso consegue ver outro corpo glorioso.


Você comunga na Santa Missa, mas Jesus permanece com você durante todo o seu dia. Verdadeiro Corpo e Sangue quer dizer verdadeiro Corpo e Sangue! A lógica está aí. A Eucaristia acabará unindo os cristãos. A Igreja verdadeira de Jesus é a Igreja da qual Pedro é a pedra. Estou falando isso como irmão não despreza os evangélicos de maneira nenhuma. Mas digo aos que já foram católicos e têm saudade imensa da Eucaristia que voltem porque sua Igreja está à sua espera.



Nem abandonados, nem órfãos.

            Não vos deixarei órfãos, eu virei a vós. (Jo14, 18)
Prestes a deixar esse mundo e voltar ao pai, Jesus nos promete que não nos abandonará nem nos deixará órfãos. Ao se despedir dos seus, ele nos alerta para necessidade de viver o mandamento do amor.
Assim compreenderemos que estamos unidos ao pai celeste e não seremos abandonados por ele. Somente quem ama realmente consegue experimentar o amor de Deus.
Jesus nos garante a presença de Deus com o envio do Espirito Santo da verdade paraclito- aquele que está ao nosso lado para nos defender e nos mostrar a verdade pregada e vivida pelo Senhor.
Graças a esse paráclito, a despedida de Jesus não significa abandono nem orfandade. Deus garante sua presença permanente, formando comunidade com as pessoas e transformando-as em templos vivos e sagrados.
Receber o Espirito Santo prometido por Jesus faz que nos tornemos paráclitos dos outros; pessoas que se põem ao lado dos que necessitam de defesa e ajuda. Com o pai celeste não nos deixa órfãos, também nós podemos abandonar os que sofrem necessidade.
 A condição para ter a presença do Espirito é a vivência do mandamento do Amor. Jesus nos convida a viver no Amor como ele viveu.
O amor cria laços: amando Jesus, amaremos o pai e seremos por eles amados. Amar as pessoas é o modo mais concreto de mostrar nosso amor também para com Deus.
O verdadeiro Cristão é aquele que é fiel ao mandamento do amor até a doação da própria vida, a exemplo de Jesus. Quem ama tem a certeza de contar com a presença luminosa do Pai, do Filho, e do Espirito.
Deus é nosso pai e não nos tira a liberdade, mas a valoriza muito. Ele não nos quer marionetes, mas pessoas livres e responsáveis, Jesus é nosso irmão que nos ensina como vier de modo agradável ao pai.
O Espirito é a força que nos anima e sustenta na caminhada cotidiana, para não tropeçamos diante das dificuldades. Desde o inicio da criação, Deus se mostra o Deus da alteridade, o Deus da relação, na trindade e com o ser humano.

Devoção à Maria é aliança para não viver em pecado, diz Papa


O Papa Bento XVI recebeu em audiência, na manhã deste sábado, o Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, e, em seguida, um grupo de bispos indianos em visita Ad Limina.

Recebeu ainda o vigário apostólico de Trípoli, Bispo titular de Tabuda, Dom Giovanni Innocenzo Martinelli, e também o prefeito da Congregação para os Bispos, Cardeal Marc Ouellet.

Já na parte da tarde, os membros da Congregação Mariana Masculina de Regensburg, da Alemanha, foram acolhidos pelo Santo Padre.

Em seu discurso a eles, lembrou as palavras do Papa Pio XII que, em 1948, em uma de suas encíclicas, falou sobre a devoção à Nossa Senhora. "Cada fiel que dedica à Mãe de Deus uma devoção especial estabelece uma aliança para não viver em pecado e para, com toda a força - sob a proteção de Maria - santificar o próximo e alcançar a salvação eterna", ressaltou o Pontífice.

E também hoje o Santo Padre nomeou dois novos membros para a Congregação para os Bispos - o Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, e o Bispo Emérito de Viterbo, Dom Lorenzo Chiarinelli -, o novo subsecretário da Congregação para o Clero, monsenhor Antonio Neri, e o Núncio Apostólico na Suíça e no Principado de Lieschtenstein, Dom Diego Causero, até o momento Núncio Apostólico na República Tcheca.

Os macacos e as bananas

                                 Uma história bacana que nos ensina a ser melhor.







Uma antiga tribo africana utilizava um método bastante curioso para capturar macacos. Como os macacos são muito espoertos e vivem saltando nos galhos mais altos das árvores, os nativos desenvolveram o seguinte sistema: pegam uma cumbuca de boca estreita e colocam dentro uma banana, amarram-na no tronco de uma árvore frequentada pelos macacos, afastam-se e esperam. Quando os nativos vão embora, um macaco curioso desce… olha dentro da cumbuca e vê a banana. Enfia sua mão e apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue tirar a banana e continua segurando-a.
Surge um dilema: “Se largar a banana, sua mão sai e ele pode ir embora livremente, caso contrário continua preso na armadilha.”
Após um certo tempo, os nativos voltam e tranquilamente capturam os macacos que teimosamente recusam-se a largar as bananas. O final é meio trágico, pois os macacos são capturados para serem comidos.
Assim como eu, você deve estar achando inacreditável o grau de estupidez destes macacos, afinal basta largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela. Fácil demais. O problema deve estar no grau exagerado que o macaco atribui à banana. Ela já está ali, na sua mão. Parece ser uma insanidade largá-la.
Achei essa história engraçada porque muitas vezes fazemos exatamente como os macacos.
Você nunca conheceu alguém que está totalmente insatisfeito com o emprego, mas insiste em permanecer mesmo sabendo que está cultivando um infarto?
Ou pessoas infelizes por causa de decisões antigas que continuam adiando um novo caminho que trará de volta a alegria de viver?
Ou um jovem que percebe que está morrendo por causa das drogas, do álcool, etc, mas insiste em permanecer no vício?
Somos ou não somos os macacos? A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana que, apesar de estar na nossa mão, pode nos levar direto à panela.
É preciso ter coragem de largar a banana!

Diocese de Macapá institui o Setor Juventude no estado



Em 2007, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) criou, nas dioceses, o Setor Juventude, com abrangência nacional. À luz do Documento 85, “Evangelização da Juventude”, das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e do Documento de Aparecida, os bispos visaram acolher todas as expressões de realidades jovens existentes na Igreja, respeitando o protagonismo juvenil, a espiritualidade e a organização de cada uma.
No Amapá, dom Pedro José Conti instituiu esse novo espaço, que articula, convoca e propõe orientações para a evangelização. O objetivo é integrar a comunhão entre os jovens, trazer planos comuns e traçar projetos juntos, sem que ninguém perca sua identidade, sua maneira de ser. O lançamento do Setor Juventude, em Macapá, ocorreu nesta quinta-feira (26) às 19 horas. Teve a participação especial do assessor nacional da juventude, padre Carlos Sávio da Costa Ribeiro, que participou do evento junto aos jovens da Pastoral da Juventude, da Comunidade Católica Shalom, Renovação Carismática Católica, Juventude Missionária, Movimento Comunhão e Libertação, Cursílio da Cristandade, e mais outros movimentos de jovens da Igreja.
De acordo com padre Sávio, os jovens unidos podem vencer as adversidades que dificultam o avanço e a qualidade de vida do jovem na sociedade. Segundo ele, “a falta de um projeto de vida leva o jovem a perder a esperança por vários motivos, sejam eles suicídio, desemprego - que é umas das principais razões que induz o jovens à depressão - ou criminalidade".
O sacerdote também lembra a importância de projetos em prol do jovem, até mesmo na evangelização da comunicação nas redes sociais.  “Trazemos essa proposta de unidade em diferentes aspectos, por existir em nossas vidas algo maior que nos une, que é Jesus Cristo”, ressaltou padre Sávio, um dos responsável pela evangelização da juventude no Brasil.

I Congresso Diocesano da Pastoral da Juventude em Mossoró- RN




Já estão em andamento os preparativos do I Congresso Diocesano da Pastoral da Juventude do Meio Popular - PJMP, a ser realizado de 16 a 18 de setembro de 2011, no CAIC do bairro Abolição IV, em Mossoró/RN. O evento terá como tema "A juventude quer viver!" e lema "PJMP na luta contra a violência e o extermínio de jovens." Desde já, sintam-se convidados/as!

Mais informações:
Hiara Ruth (secretária do Congresso)
Email: hiara_ruth@hotmail.com
Telefones: (84) 8841-4114 e (84) 9992-7555.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

I Encontrão da Juventude de Antônio Martins





A juventude de Antônio Martins convida você e seu grupo para participar do I Encontrão da Juventude que se realizará no dia 04/06/11, com o tema: Jovens e Suas Relações. Um encontro com muito louvor, pregação, oração e adoração e contaremos com a presença do Pregador Yuri da Cidade de Janduís e a Equipe Paroquial de Martins.
 
“Precisamos de santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanas                                                                                   
 ( João Paulo II)

 
Programação


Dia 04/06/11
7:00hs - Acolhida e café da manhã.

8:00hs - Boas vindas e animação.

08h30min - Ofício das comunidades.

9:00hs - Pregação (tema do encontro).

10h30min - Apresentação.

11:00hs - Divisão dos grupos para discursão dos temas.

12:00hs - Intervalo para o almoço.

13h30min - Retorno com animação e apresentações sobre os temas.

14h30min - Pregação (lema do encontro).

15:00hs - Adoração ao Santíssimo Sacramento.

16:00hs - Encerramento do encontro.



 


Desde já agradecemos a sua presença.



II Encontro Estadual da Juventude Missionária



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Hoje sexta-feira (27), terá início, em Natal, o II Encontro Estadual da Juventude Missionária (JM), com líderes e assessores das três dioceses da província eclesiástica do Rio Grande do Norte.
O encontro contará com a presença do pe. Marcelo Gualberto, Secretário Nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé e Juventude Missionária, que fará as formações dentro de duas temáticas: "A Missão a Luz da Palavra de Deus" e "A Doutrina Social da Igreja". Todos os presentes serão jovens conhecedores da identidade, metodologia e carisma"Ad Gentes" da JM, que já têm caminhada no movimento.

A Juventude Missionária vem crescendo, e isso se deve, em grande parte, ao trabalho da Infância e Adolescência Missionária, que deixou plantada, em muitas crianças, a "sementinha" do "Estado Permanente de Missão". Essas crianças agora são jovens e continuam dispostos a tornar Jesus Conhecido e amado.

Pedimos a oração por este e todos os encontros de jovens no mundo inteiro, para que com nossa força e dinamismo, a JM siga, sempre, "Vivendo a Alegria de Sermos Missionários" (Missão Continental).

A vibrante juventude católica

A 26ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) deste ano vai mobilizar milhares de jovens católicos ao redor do mundo. A cada edição do evento, os números são mais impressionantes. No próximo mês de agosto, a capital da Espanha, Madri, vai se transformar em uma arena com mais de 300 palcos, onde o mundo poderá testemunhar a vibrante fé de mais de um milhão de jovens católicos, cerca de 10 mil apenas de brasileiros.


O curioso é que este evento, tão ou mais expressivo que os grandes acontecimentos esportivos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, é promovido pela Igreja Católica tão frequentemente rotulada de antiquada ou retrógada e até mesmo envelhecida. Mas os números comprovam: A Igreja está bem viva e bem jovem!

São prova disso a quantidade de referências à Jornada Mundial da Juventude que podemos encontrar na internet. Uma rápida busca no Google apresenta aproximadamente 381 mil resultados em 0,08 segundos; se preferir abreviar e colocar JMJ encontrará aproximadamente quase 5 milhões de resultados em 0,06 segundos.

A JMJ é um legado do Papa João Paulo II. Em 1986, ele reuniu jovens de todo o mundo para a 1ª Jornada Mundial da Juventude. Em 1997, contrariando a expectativas de vários setores da sociedade e da imprensa, o evento realizado em Paris bateu recorde de público com cerca de 1,5 milhão de jovens. Por ser realizado em um país de tradição laica, os jovens surpreenderam o mundo ao atender prontamente o pedido do Papa e invadirem em massa as ruas da capital francesa.

Assim, a JMJ se renovou a cada nova geração de jovens católicos. De acordo com o agora beato João Paulo II, “o principal objetivo de uma Jornada Mundial da Juventude é fazer a pessoa de Jesus o centro da fé e da vida de cada jovem para que Ele possa ser seu ponto de referência constante e também a inspiração para cada iniciativa e compromisso para a educação das novas gerações.

E é para isso que, a cada edição da Jornada, a Igreja em todo mundo se mobiliza. No Brasil, não poderia ser diferente. Em 2011, Madri receberá a maior delegação de bispos e padres brasileiros. Além deles, cerca de 500 jovens de todas as regiões, irão representar diferentes movimentos, pastorais e novas comunidades. 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

PARÓQUIA DE MARTINS/RN

Sábado 21, a paroquia de Martins, esteve reunida na casa de cultura popular, com todos os seus polos (Antônio Martins, Frutuoso Gomes, Serrinha dos Pintos e Pintada) para realizar-se mais uma formação de estudo bíblico, ao todo participaram 104 pessoas, para a formação do ESTUDO DO LIVRO DOS ATOS DOS APOSTOLOS, na qual a partir deste encontro esses animadores e animadoras realizará em famílias este estudo bíblico, durante todo o ano de 2011, nas famílias e grupos religiosos. O encontro foi assessorado por Julimar Fernandes, formado em Teologia. Durante todo o estudo, foi discutido varias questões como: contextualização do Novo Testamento, Autoria destinatário e objetivos, dentre outros assuntos. Vale apena lembrar que, o estudo do livro de Atos esta concentrada uma série de experiências da igreja com o Espírito Santo. Todas essas experiências são de suma importância para todos cristãos. Elas servem para o fortalecimento da fé em nossa caminhada como membros do corpo de Cristo.

Confira o quadro comparativo do Estudo feito em toda paroquia de Martins

Polo/Ano
Grupos 2008
Evang. Mateus
Grupos 2009
Evang. Marcos
Grupos 2010
Evang. Lucas
Grupos 2011
Atos dos Apost.
Antônio Martins
15
08
08
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Frutuoso Gomes
09
07
07
Atualizar
Martins
10
10
10
       Atualizar
Pintada
05
05
05
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Serrinha dos Pintos
08
08
08
Atualizar

Total De Grupos Em Toda Paroquia em 2010: 38 Grupos



Totais Participantes do estudo em toda Paroquia em 2010: 400 Pessoas



Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos At 2.17.

 


Grupo de Estudo




















 
fonte: Tô na Midia

sábado, 21 de maio de 2011

Começa primeira etapa da Escola de Assessores de Jovens em Maringá

Neste fim de semana, dias 21 e 22, começa em Maringá (PR) a primeira etapa da Escola de Assessores de Jovens (EAJO). Trata-se de um projeto da Pastoral da Juventude (PJ) arquidiocesana em parceria com a Casa da Juventude e apoio do Regional Sul 2 da CNBB (Paraná).
Destinado à formação de pessoas que desenvolvem ou desejam atuar no acompanhamento da juventude em suas mais diversas realidades, a Escola recebeu inscrições de padres, religiosas, seminaristas e leigos de Maringá, outras dioceses do Regional e até de outros estados.
O curso será realizado em quatro etapas entre os meses de maio e novembro deste ano. “Realidade juvenil: desafios e perspectivas” é o tema da primeira etapa, assessorada pelo mestre em Educação e um dos idealizadores da Casa da Juventude do Paraná, Antonio Carlos Frutuoso.
Temáticas
O tema “História da organização juvenil e do magistério da Igreja sobre a juventude” será abordado nos dias 9 e 10 de julho, “Ministério e Identidade do Educador/Assessor de jovens”, nos dias 13 e 14 de agosto. Na última etapa, dias 26 e 27 de novembro, a temática “Planejamento Pastoral e Pessoal” completará a programação da escola

Deus sempre quer salvar a todos, também ao malvado, diz o Papa

Na Audiência Geral desta quarta-feira, a terceira dedicada ao tema da oração, o  Papa Bento XVI explicou que Deus sempre quer a salvação de todos, a conversão de cada ser humano incluindo o malvado, e para isso é necessário rezar como fez Abraão quando intercedeu por Sodoma e Gomorra.

Queridos irmãos e irmãs,

nas duas Catequeses passadas, refletimos sobre a oração como fenômeno universal, que – ainda que de formas diversas – está presente nas culturas de todos os tempos. Hoje, ao contrário, gostaria de iniciar um percurso bíblico sobre esse tema, que nos guiará para aprofundar o diálogo de aliança entre Deus e o homem que anima a história da salvação, até o cume, à Palavra definitiva que é Jesus Cristo. Esse caminho nos levará a nos determos em alguns importantes textos e figuras paradigmáticas do Antigo e do Novo Testamento. Será Abraão, o grande Patriarca, pai de todos os crentes (cf. Rm 4,11-12.16-17), a oferecer-nos um primeiro exemplo de oração, no episódio de intercessão pelas cidades de Sodoma e Gomorra. E gostaria também de convidar-vos a aproveitar do percurso que faremos nas próximas catequeses para aprender a conhecer mais a Bíblia
, que espero que tenhais nas vossas casas, e, durante a semana, dedicar-se a lê-la e meditá-la na oração, para conhecer a maravilhosa história do relacionamento entre Deus e o homem, entre Deus que se comunica a nós e o homem que responde, que reza.

O primeiro texto sobre o qual desejamos refletir encontra-se no capítulo 18 do Livro do Gênesis; narra-se que a malvadeza dos habitantes de Sodoma e Gomorra havia chegado ao seu ápice, tanto que se tornou necessário uma intervenção de Deus para realizar um ato de justiça e parar o mal, destruindo aquelas cidades. É aqui que se insere Abraão com a sua oração de intercessão. Deus decide revelar-lhe aquilo que está para acontecer e lhe faz conhecer a gravidade do mal e as suas terríveis consequências, porque Abraão é o seu eleito, escolhido para se tornar um grande povo e para fazer chegar a bênção divina a todo o mundo. A sua é uma missão de salvação, que deve responder ao pecado que invadiu a realidade do homem; através dele, o Senhor, quis reportar a humanidade à fé, à obediência, à justiça. E agora, esse amigo de Deus abre-se à realidade e à necessidade do mundo, reza por aqueles que estão para ser punidos e pede que sejam salvos.

Abraão compreende imediatamente o problema em toda a sua gravidade, e diz ao Senhor: "Fareis o justo perecer com o ímpio? Talvez haja cinquenta justos na cidade: fá-los-eis perecer? Não perdoaríeis antes a cidade, em atenção aos cinquenta justos que nela se poderiam encontrar? Não, vós não poderíeis agir assim, matando o justo com o ímpio, e tratando o justo como ímpio! Longe de vós tal pensamento! Não exerceria o juiz de toda a terra a justiça?" (vv. 23-25). Com essas palavras, com grande coragem, Abraão coloca diante de Deus a necessidade de evitar uma justiça sumária: se a cidade é culpável, é justo condenar o seu crime e infligir a pena, mas – afirma o grande Patriarca – seria injusto punir de modo indiscriminado todos os habitantes. Se na cidade há alguns inocentes, esses não podem ser tratados como os culpáveis. Deus, que é um juiz justo, não pode agir assim, diz Abraão justamente a Deus.

Se lemos, no entanto, mais atentamente o texto, damo-nos conta de que o pedido de Abraão é ainda mais sério e profundo, porque não se limita a demandar a salvação para os inocentes. Abraão pede o perdão para toda a cidade e o faz apelando à justiça de Deus; diz, de fato, ao Senhor: "Não perdoaríeis antes a cidade, em atenção aos cinquenta justos que nela se poderiam encontrar?" (v. 24b). Assim fazendo, coloca em jogo uma nova ideia de justiça: não aquela que se limita a punir os culpáveis, como fazem os homens, mas uma justiça diferente, divina, que busca o bem e o cria través do perdão que transforma o pecador, converte-o e salva-o. Com a sua oração, portanto, Abraão não invoca uma justiça meramente retributiva, mas uma intervenção de salvação que, tendo em conta os inocentes, liberte da culpa também os ímpios, perdoando-os. O pensamento de Abraão, que parece quase paradoxal, poderia ser sintetizado assim: obviamente não se podem tratar os inocentes como os culpáveis, isso seria injusto, é necessário, ao contrário, tratar os culpáveis como inocentes, colocando em ação uma justiça "superior", oferecendo a eles uma possibilidade de salvação, porque se os malfeitores aceitam o perdão de Deus e confessam as culpas deixando-se salvar, não continuarão mais a fazer o mal, tornar-se-ão também esses justos, sem mais necessidade de serem punidos.

É esse o pedido de justiça que Abraão expressa na sua intercessão, um pedido que se baseia sobre a certeza de que o Senhor é misericordioso. Abraão não pede a Deus algo contrário à sua essência, bate à porta do coração de Deus conhecendo a sua verdadeira vontade. Certamente Sodoma é uma grande cidade, cinquenta justos parecem pouca coisa, mas a justiça de Deus e o seu perdão não são talvez a manifestação da força do bem, também se parece menor e mais débil que o mal? A destruição de Sodoma devia parar o mal presente na cidade, mas Abraão sabe que Deus tem outros modos e outros meios para colocar obstáculos à difusão do mal. É o perdão que interrompe a espiral do pecado, e Abraão, no seu diálogo com Deus, apela exatamente a isso. E quando o Senhor aceita perdoar a cidade se ali encontrar cinquenta justos, a sua oração de intercessão começa a subir às profundezas da misericórdia divina. Abraão – como recordamos – faz diminuir progressivamente o número dos inocentes necessários para a salvação: se não fossem cinquenta, poderiam bastar quarenta e cinco, e depois sempre mais para baixo até dez, continuando com a sua súplica, que se faz quase ardente na insistência: "talvez lá se encontrem quarenta… trinta… vinte… dez" (cf. vv. 29.30.31.32). E quanto menor torna-se o número, maior revela-se e manifesta-se a misericórdia de Deus, que escuta com paciência a oração, acolhe-a e repete a cada súplica: "perdoarei, ...não destruirei, ...não o farei" (cf. vv. 26.28.29.30.31.32).

Assim, pela intercessão de Abraão, Sodoma poderá ser salva, se nessa se encontrarem também somente dez inocentes. É esse o poder da oração. Porque através da intercessão, a oração a Deus pela salvação dos outros, manifesta-se e expressa-se o desejo de salvação que Deus nutre sempre pelo homem pecador. O mal, de fato, não pode ser aceito, deve ser assinalado e destruído através da punição: a destruição de Sodoma tinha exatamente essa função. Mas o Senhor não quer a morte do malvado, mas que se converta e viva (cf. Ez 18,23; 33,11); o seu desejo é sempre aquele de perdoar, salvar, dar a vida, transformar o mal em bem. Bem, é exatamente esse o desejo divino que, na oração, torna-se desejo do homem e expressa através de palavras de intercessão. Com a sua súplica, Abraão está emprestando a própria voz, mas também o próprio coração, à vontade divina: o desejo de Deus é misericórdia, amor e vontade de salvação, e esse desejo de Deus encontrou em Abraão e na sua oração a possibilidade de manifestar-se de modo concreto no interior da história dos homens, para estar presente onde há necessidade de graça. Com a voz da sua oração, Abraão está dando voz ao desejo de Deus, que não é aquele de destruir, mas de salvar Sodoma, de dar vida ao pecador convertido.

É isso que o Senhor deseja, e o seu diálogo com Abraão é uma prolongada e inequívoca manifestação do seu amor misericordioso. A necessidade de encontrar homens justos no interior da cidade torna-se sempre menos exigente e, ao final, bastarão dez para salvar a totalidade da população. Por qual motivo Abraão para em dez não é dito no texto. Talvez seja um número que indica um núcleo comunitário mínimo (ainda hoje, dez pessoas são o quórum necessário para a oração pública hebraica). No entanto, trata-se de um número exíguo, uma pequena parcela do bem da qual partir para salvar um grande mal. Mas nem mesmo dez justos se encontravam em Sodoma e Gomorra, e as cidades foram destruídas. Uma destruição paradoxalmente testemunhada como necessária exatamente pela oração de intercessão de Abraão. Porque exatamente aquela oração revelou a vontade salvífica de Deus: o Senhor estava disposto a perdoar, desejava fazê-lo, mas as cidades estavam fechadas em um mal totalizante e paralisante, sem sequer poucos inocentes dos quais partir para transformar o mal em bem. Por que é exatamente esse o caminho da salvação que também Abraão pedia: ser salvos não quer dizer simplesmente escapar da punição, mas ser libertos do mal que em nós habita. Não é o castigo que deve ser eliminado, mas o pecado, aquela recusa de Deus e do amor que traz já em si o castigo. Dirá o profeta Jeremias ao povo rebelde: "Valeu-te este castigo tua malícia, e tuas infidelidades atraíram sobre ti a punição. Sabe, portanto, e vê quanto te foi funesto e amargo abandonar o Senhor teu Deus" (Jer 2,19). É dessa tristeza e amargura que o Senhor quis salvar o homem libertando-o do pecado. Mas essa é uma transformação do interior, uma inclinação para o bem, um início do qual partir para transmutar o mal em bem, o ódio em amor, a vingança em perdão. Por isso os justos devem estar dentro da cidade, e Abraão continuamente repete: "talvez lá se encontrem...". "Lá": é dentro da realidade doente que deve estar aquela semente do bem que pode curar e restituir a vida. É uma palavra também a nós: que nas nossas cidades se encontre a semente do bem; que façamos de tudo para que sejam não somente dez os justos, para fazer viver e sobreviver as nossas cidades e para salvar-nos dessa amargura interior que é a ausência de Deus. E na realidade doente de Sodoma e Gomorra aquela semente do bem germe não se encontrava.

Mas a misericórdia de Deus na história do seu povo alarga-se ulteriormente. Se, para salvar Sodoma, serviam dez justos, o profeta Jeremias dirá, em nome do Onipotente, que basta um só justo para salvar Jerusalém: "Percorrei as ruas de Jerusalém, olhai, perguntai; procurai nas praças, vede se nelas encontrais um homem, um só homem que pratique a justiça e que seja leal; então eu perdoarei a cidade" (5,1). O número caiu novamente, a vontade de Deus se mostra ainda maior. No entanto, isso ainda não basta, a superabundante misericórdia de Deus não encontra a resposta de bem que busca, e Jerusalém cai sob o assédio do inimigo. Será preciso que Deus mesmo torne-se aquele justo. E esse é o mistério da Encarnação: para garantir um justo, Ele mesmo de faz homem. O justo sempre estará presente porque é Ele: é preciso, portanto, que Deus mesmo torne-se aquele justo. O infinito e surpreendente amor divino será plenamente manifestado quando o Filho de Deus se fizer homem, o Justo definitivo, o perfeito Inocente, que levará a salvação ao mundo inteiro morrendo na cruz, perdoando e intercedendo por aqueles que "não sabem o que fazem" (Lc 23,34). Então a oração de cada homem encontrará a sua resposta, então toda a nossa intercessão será plenamente atendida.

Queridos irmãos e irmãs, a súplica de Abraão, nosso pai na fé, ensine-nos a abrir sempre mais o coração à misericórdia superabundante de Deus, para que na oração cotidiana saibamos desejar a salvação da humanidade e pedi-la com perseverança e com confiança ao Senhor que é grande no amor. Obrigado”.

DIOCESE DE MOSSORÓ GANHA DOIS NOVOS DIÁCONOS

Para servir à Palavra e à Caridade, dois jovens receberam, pela imposição de mãos e oração de Dom Mariano Manzana, o diaconato que é o primeiro grau do Sacramento da Ordem. São eles: Jorge que se dedicará ao serviço de promotoria vocacional junto ao seminário Santa Terezinha; e Robério que, desempenhará a diaconia na Paróquia de N.S. da Imaculada Conceição na cidade de Martins.
  A eles, nossos parabéns e orações!