quinta-feira, 29 de setembro de 2011

UM AMOR SEM IGUAL




Permita-me imaginar o complexo cenário que estava ocorrendo nos bastidores da cruz...

 O Pai via Jesus morrendo, cada gemido calando fundo em sua alma. Então, de repente, foi como se não aguentasse mais aquela dor Ele disse : " Filho, o que os homens fizeram com você? Eu  o amo intensamente e não suporto mais vê-lo sofrer. Esses homens chegaram as ultimas consequencias da injustiça ao crucificá-lo. Nós amamos a humanidade, mais seu cálice é amargo demais. Vou terminar seus sofrimentos. Vou julgar seus carrascos e toda a humanidade." Então, o Filho, no meio de sua intensa dor, talvez tenha dito algo de uma beleza extraordinaria: "Pai, você os ama. Não se importe comigo, não os condene. Eu clamo por eles. Esqueça minha dor. Não sofra por mim."
Jesus cuidara de Judas e de Pedro e da multidão que chorava à sua passagem em direção ao calvário. Agora, o mais dócil dos filhos cuida de seu Pai.  As gotas de sangue vertiam do seu corpo e ficava cada vez mais difícil respirar. Sua face contraia-se constantemente refletindo a impossibilidade de preservar a serenidade.
Talvez, ao ver a agonia do filho intensificar-se, o Pai tenha resolvido intervir. Quando o Filho percebe a intenção do Pai, entra em desespero. Enche os pulmões e verbaliza seu pensamento de forma imperativa, procurando abrandar a dor de seu Pai e defender a humanidade: " Pai, perdoa-os porque eles não sabem o que fazem. "  Em seguida, Jesus recolhe-se dentro de si e, talvez chorando, tenha acrescentado silenciosamente: " Toma-me como sacrifico pela humanidade. Eu a amo e morro por ela!"
O Filho interrompeu a ação do Pai. Assumiu a condição de cordeiro de Deus que redime o mundo de suas injustiças. Era tudo o que o Todo Poderoso queria ouvir. O amor do Filho limitou a ação de Deus, mais, ao inves de diminui-los, os fez inimaginavelmente maiores. Desse modo, o Filho sustentava o Pai e o Pai sustentava o Filho. Ambos foram nutridos pelo amor mútuo enquanto eram moidos pelas transgressões humanas.  Só o amor é capaz de levar-nos a praticar atos inesqueciveis. Você pode ser um brilhante pensador, mais se não tiver amor seus atos serão como o bronze, que retine mais não tem vida.  O amor tudo desculpa, tudo espera, tudo suporta, jamais desiste, pois dá todas as chances para começar tudo de novo. (I Coríntios 13:7) 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Onde há Deus, há futuro

    Dom Murilo S.R. Krieger 
Arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil
 Dias atrás, antes de deixar Roma para a terceira visita que faria a seu país natal – visita que termina hoje –, o Papa Bento XVI falou ao povo alemão pela televisão. Disse-lhe que o sentido de sua visita estava sintetizado no lema que nortearia seus encontros:  “Onde há Deus, há futuro”. Em outras palavras: é necessário que Deus volte ao horizonte da vida de todos, já que, embora tenhamos necessidade dele, muitos o ignoram. Mesmo os que não o ignoram, por vezes se perguntam: Será que Deus existe realmente? E se existe, se ocupa realmente de nós? Podemos atingi-lo?
Há os que dizem que só acreditariam em Deus se pudessem encontrá-lo, tocá-lo e tomá-lo nas mãos como se pode fazer com qualquer objeto. “Temos que desenvolver de novo a capacidade de percepção de Deus, capacidade que existe em nós. Podemos intuir algo da grandeza de Deus na grandeza do cosmos.” Sim, “na grande racionalidade do mundo podemos intuir o espírito criador do qual esse espírito provém; na beleza da criação podemos intuir alguma coisa da beleza, da grandeza e da bondade de Deus. Na Palavra das Sagradas Escrituras podemos ouvir palavras de vida eterna, que não vêm simplesmente de homens, mas do Senhor”, afirmou Bento XVI.
Há um outro tipo de experiência de Deus que poderemos fazer: no encontro com pessoas que foram transformadas por Ele. Pensemos, por exemplo, no apóstolo Paulo ou em Francisco de Assis, em Madre Teresa de Calcutá, em Irmã Dulce ou em Irmã Lindalva. Podemos pensar igualmente em pessoas simples, desconhecidas do povo em geral e ignoradas pelos meios de comunicação social. Quando as encontramos, sentimos que delas nasce uma força que nos emociona, uma bondade que toca nosso coração, uma alegria que nos contagia. Temos certeza de que nelas Deus está presente. “Por isso, nestes dias desejamos empenhar-nos para tornar a ver Deus, para fazer com que nós mesmos sejamos pessoas através das quais entre no mundo a luz de esperança - luz que vem de Deus e que nos ajuda a viver” (Bento XVI).
Poderíamos pensar que a questão do ateísmo não seja um problema nosso, brasileiro, ao menos a ponto de nos preocupar. Ledo engano. A Fundação Getúlio Vargas apresentou, semanas atrás, um mapa das religiões aqui no Brasil, destacando que cresceu entre nós o número de ateus: atualmente, são 6,7% da população. Não é uma cifra desprezível: tendo nosso pais 190 milhões de habitantes, o número de ateus deve girar, pois, em torno de treze milhões de pessoas.
Saramago, famoso escritor português, prêmio Nobel de Literatura, falecido há pouco mais de um ano, declarava-se ateu. Dada a sua fama, era frequentemente entrevistado sobre isso. Numa dessas entrevistas, observou que “ Bento XVI jamais viu Deus e nunca se sentou para tomar um café com ele”. Se tivesse me conhecido (e haveria razão para isso?...), o mesmo ele poderia ter dito de mim. Sou cristão desde o nascimento; trabalho na Igreja desde criança e também nunca vi Deus. No entanto, alegro-me em poder servi-lo. Não que ele precise de mim; eu é que me realizo colocando minha vida a serviço do Evangelho de Seu Filho.
Um Evangelho que nada tem em comum com aquele que o próprio Saramago escreveu, no começo da década de noventa.
Identifico-me com a definição que o apóstolo e evangelista João apresentou de Deus, fruto de sua longa caminhada de fé: “Deus é amor”. Se Saramago ou qualquer pessoa me pedisse explicações sobre essa afirmação, me sentiria tentado a escrever um livro ou, então, a repetir o que Teresa de Calcutá disse a um repórter que lhe perguntou o que é rezar. Ela lhe disse: “É falar com Deus”. Quando o repórter lhe perguntou: “E o que Ele lhe diz, quando a senhora fala com Ele?” Ela lhe respondeu: “Ele não me fala; Ele me escuta. E se o senhor não for capaz de entender isso, nem eu serei capaz de lhe explicar”.
Também não saberei explicar quem é Deus. Sei, apenas, que não saberia viver sem Ele. Encontro-o na Igreja, na Bíblia, no próximo, na alegria e na dor. E, simplesmente, o amo. Sei que Ele me amou por primeiro. Como diria Santo Anselmo: “Eu creio para compreender”...
                                                                              

Papa diz que pertencer à Igreja é questão séria


Em sua passagem na última semana pela Alemanha, o Papa Bento XVI afirmou que a Igreja não é “uma das muitas organizações presentes numa sociedade democrática”, mas o próprio corpo de Cristo; pertencer ao Corpo de Cristo constitui uma “decisão séria” que cada um tem de tomar, ao presidir à celebração da missa no Estádio Olímpico a 70 mil católicos.
“Alguns olham para Igreja, detendo-se no seu aspecto exterior – constatou o Papa – e assim “ela aparece-lhes apenas como uma das muitas organizações presentes numa sociedade democrática; e, segundo as normas e leis desta, se deve depois avaliar e tratar inclusive uma figura tão difícil de compreender como é a «Igreja»”.
“Se depois se vem juntar ainda a experiência dolorosa de que, na Igreja, há peixes bons e maus, trigo e joio, e se o olhar se fixa nas realidades negativas, então nunca mais se desvenda o grande e profundo mistério da Igreja.”
“Crescem insatisfação e descontentamento, se não virem realizadas as próprias ideias superficiais e erróneas de «Igreja» e os próprios «sonhos de Igreja»”, disse o Papa.
Bento XVI se referiu ao evangelho recém-proclamado: “Jesus não diz: «Vós sois a videira»; mas: «Eu sou a videira, vós os ramos». Isto significa: «Assim como os ramos estão ligados à videira, assim também vós pertenceis a Mim! Mas, pertencendo a Mim, pertenceis também uns aos outros»”.
Esta relação recíproca – advertiu o Papa – “não se trata de qualquer relação ideal, imaginária, simbólica, mas é – apetece-me quase dizer – um pertencer a Jesus Cristo em sentido biológico, plenamente vital”.
“Ele continua a viver na sua Igreja neste mundo. Ele está connosco, e nós estamos com Ele. «Porque Me persegues?»: destas palavras se conclui que é a Jesus que ferem as perseguições contra a sua Igreja. E, ao mesmo tempo, não estamos sozinhos quando somos oprimidos por causa da nossa fé. Jesus está conosco.”
A Igreja é o “«universal sacramento de salvação», que existe para os pecadores, a fim de lhes abrir o caminho da conversão, da cura e da vida. Esta é a verdadeira e grande missão da Igreja, que Cristo lhe conferiu”, afirmou, rejeitando outras “visões superficiais”.
“Cada um de nós vê-se aqui confrontado com tal decisão. E o Senhor, na sua parábola, insiste na seriedade da mesma: «Se alguém não permanecer em Mim, é lançado fora, como um ramo, e seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem»”.
“A escolha aqui pedida faz-nos compreender, de modo insistente, o significado existencial da nossa opção de vida.”
“Ao mesmo tempo a imagem da videira é um sinal de esperança e confiança”, pois Deus “sabe transformar em amor mesmos as coisas pesadas e acabrunhadoras da nossa vida. Importante é «permanecermos» na videira, em Cristo”.
“No nosso tempo de inquietação e indiferença, em que tanta gente perde a orientação e o apoio; em que a fidelidade do amor no matrimônio e na amizade se tornou tão frágil e de breve duração; em que nos apetece gritar, em nossa necessidade, como os discípulos de Emaús: «Senhor, fica conosco, porque anoitece, sim, é escuro ao nosso redor!»; aqui o Senhor ressuscitado oferece-nos um refúgio, um lugar de luz, de esperança e confiança, de paz e segurança. Onde a secura e a morte ameaçam os ramos, aí, em Cristo, há futuro, vida e alegria.”

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ATENÇÃO

Agora a Equipe Paroquial de Juventude (EPJ) dispõem de um email para facilitar o contato entre a mesma com os grupos de nossa paróquia eis o endereço: epjmartins@gmail.com. Estamos dispostos a sempre ajudar toda juventude.

GRUPO DE JOVENS FRUTUOSO GOMES (CENTRO)




Coordenadoras



EPJ e coordenadoras
A Equipe Paroquial de Juventude (EPJ), que é formada por Ir. Célia; Augusto de Melo; Edson Carlos com ajuda do Diácono Robério e Lucas, está fazendo um trabalho de criação de grupos de jovens na paróquia de Martins. Neste ultimo domingo foi o dia da cidade de Frutuoso Gomes, onde muitos jovens estiveram neste momento de festa e alegria para aquela comunidade onde os jovens agora do novo grupo poderam ajudar nos trabalhos na comunidade.

GRUPO DE JOVENS DE LOGRADOURO




Coordenadores 
EPJ e coordenadores

A EPJ esteve no dia de ontem em Frutuoso Gomes, onde na oportunidade foram criados dois grupos de jovens um no sitio logradouro e outro no centro. Muitos jovens compareceram onde se comprometeram a caminhar em grupo ajudando na comunidade e também dando testemunho de um jovem Cristão.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O resto é ilusão!


É interessante constatar que quanto de bonito ou menos bonito nos acontece, quanto de direito ou de torto sucede em nossa vida, tudo chega até nós com uma linguagem variada e diversificada, como ensinamento ou confirmação de quanto pensávamos ou temos ouvido dizer, ou podido ler e estudar nos livros. Em outras palavras, é o que a Bíblia ensina desde a mais remota antiguidade: «O olho não se farta de ver, nem o ouvido de ouvir. O que aconteceu, de novo acontecerá. O que se fez, de novo será feito; debaixo do sol, não há nenhuma novidade» (Ecl 1,8-9).
Lembrei-me destas palavras ao conferir a entrevista concedida por João Havelange a uma revista brasileira, no mês de julho. Aos 95 anos, depois de ter dedicado toda a sua existência ao esporte e de ter ocupado, por mais vezes, a presidência da Fifa, assim sintetizou sua experiência de vida: «Uma noite, quando eu já estava com 80 anos, comecei a pensar que era hora de parar. Muitas vezes não sentimos, mas a partir dos 80 anos, começamos a descer a escada da vida. Todo dia é um degrau para baixo. Apesar de ainda me sentir bem, fui para casa. Quando se descem os degraus ainda no poder, tudo o que se conquistou é esquecido. A única coisa que as pessoas dizem é “coitado, como ele está mal!”. Esse é o mal de muitos políticos no mundo: ninguém quer sair. Ficam por vaidade, por um poder que é uma ilusão».
Não é por nada que o livro do Eclesiastes, acima citado, começa com estas palavras: «Ilusão das ilusões, tudo é ilusão! Que proveito tira o homem de todo o trabalho com que se afadiga debaixo do sol? Geração vai, geração vem, e a terra permanece sempre a mesma!» (Ecl 1,2-4). Na verdade, são poucos os que olham para a experiência acumulada pela humanidade ao longo dos séculos como uma escola de vida. Cada um pretende construir o seu caminho, mesmo que o desfecho seja o já previsto por Havelange e pela Bíblia.
Para que não precisem se arrepender no fim da vida, quando o tempo se faz breve e o recomeçar fica difícil, Deus oferece a seus filhos um tesouro tão escolhido que, quando aceito, imprime um sentido novo à existência. Só que, para obtê-lo, é preciso “vender” tudo o que impede de adquiri-lo: «O reino dos céus é como um homem que procura pérolas preciosas. Quando encontra uma de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e a compra» (Mt 13,45-46).
Se, para os verdadeiros cristãos, esse tesouro é Deus, também o contrário é verdadeiro: nós é que somos o tesouro de Deus! Quando se faz essa descoberta, é uma vida nova que se descortina, onde o amor e a liberdade, a alegria e a paz, a coragem e a confiança deixam de ser palavras vazias.
Foi o aconteceu com Jerry Winkler, um holandês de 28 anos, que vivia nas ruas de Amsterdã quando descobriu que era filho único de um homem de negócios multimilionário, com quem sua mãe tivera uma aventura amorosa. «Foi um giro de 180 graus», explicou a um canal de televisão. «Eu vivia nas ruas e, poucos dias depois, dormia num apartamento, com muito dinheiro no banco... Voltei a viver».
A infância de Jerry fora traumática. Quando sua mãe adoeceu e morreu, foi acolhido por um homem, que ele acreditava ser seu pai. A relação com a nova família, porém, foi complicada, tanto que acabou internado num abrigo para menores.
Durante cinco anos, perambulou de casa em casa, até cair na delinquência e nas drogas. Após uma discussão familiar, veio a revelação que não esperava: «Tive uma briga; foi então que meu padrasto gritou que não era meu pai. Aí eu disse: agora entendo porque ele está sempre contra mim. Foi mais um duro golpe em minha vida: primeiro, morre minha mãe e, depois, meu pai diz que não é meu pai».
A partir de então, Jessy passou a procurar seu verdadeiro pai: «Todos queremos saber de onde viemos. Ainda que meu pai já estivesse morto, posso comparar a sua história com a minha e ver como somos parecidos».
Com o dinheiro recebido e inspirado em sua própria história, Jerry criou uma fundação «para jovens sem-teto que não têm meios para fazer algo de suas vidas», como ele mesmo explicou.
Na opinião de seus admiradores, foi essa decisão a verdadeira fortuna que enriqueceu a vida do ex-morador de rua de Amsterdã. O resto é ilusão. Palavra de João Havelange!

Pregar com a vida


Uma de nossas grandes dificuldades é a sinceridade em nos reconhecermos pecadores. Mesmo que a cada missa façamos o ato penitencial quando proclamamos, confessamos nossos pecados publicamente parece que nem sempre esse ato que fazemos com nossa voz corresponde ao nosso coração. Basta vez a dificuldade hoje, em participar do Sacramento da Penitência encontrando sempre justificativas para fugir desse momento de misericórdia. Sabemos também como nos justificamos em nossos pecados, procurando muitas vezes colocar um culpado em nosso lugar. Outras vezes queremos nos desculpar com justificativas para não assumir nossa responsabilidade de erro, de pecado.
Reconhecemos pouco o pecado e, em seguida, não sabemos pedir e dar perdão. A falta de experiência da misericórdia em nossas vidas nos faz também ser pouco misericordiosos para com os outros. Nós percebemos isso nos desejos de vingança (não de justiça), proclamados em alto e bom som por muitos comunicadores revoltados com os problemas da sociedade.
Diante do homem sujeito ao mal e ao pecado, Jesus não nos condena, mas convida todos a segui-Lo porque acredita que podemos mudar. Ele dirige uma proposta de amor. É por isso que os publicanos e as prostitutas entrarão primeiro no reino dos céus, porque acreditam naquele homem que os chama, levam a sério o seu amor, procuram o seu perdão, entendem a graça, que é a sua confiança. Entram primeiro, porque eles não têm vergonha de procurar ajuda, de falar; porque não fingem ser o que eles não são, não tentando defender-se pelos méritos ou justificações e, por isso, mudam suas vidas. O Evangelho é esta história bela, belíssima notícia: nós podemos mudar, o pecador encontra o perdão, podemos ser diferentes, novos, nascer de novo.
Neste domingo, ouvimos a parábola (cf. Mt 21, 28-32) do dizer e do fazer. Jesus fala de dois filhos que mudam de ideia: um diz "sim", mas não faz ", o outro diz "não ", mas pensa melhor e faz. Não basta apenas a verbalização de uma religiosidade, é necessária a prática, a vida coerente! Infelizmente existem pessoas que vivem em absoluta contradição com aquilo que dizem, enquanto outros, ao contrário, vivem uma boa humanidade, uma honestidade e uma vida absolutamente, fiéis à sua consciência, pregando suas convicções com a vida. Jesus pede ao seu discípulo para imitá-Lo nas suas próprias palavras e atos, na profunda consciência de que encontrar o Evangelho nos impulsiona a mudar de vida.
Um homem tinha dois filhos, e a ambos pede para ir trabalhar na vinha. O primeiro se declara pronto, mas depois não vai. O segundo, no entanto, se recusa a princípio, mas depois se arrepende e vai trabalhar. Nesse ponto, Jesus perguntou aos fariseus: "Qual dos dois fez a vontade do pai?". Eles só podem responder: "O último". Era a única resposta possível. São os próprios fariseus a expor com clareza o contraste entre o "dizer" e o "fazer". Várias vezes no Evangelho se repete a exortação de que as palavras não são suficientes: o que importa é "fazer a vontade de Deus." O exemplo do segundo filho é eficaz: ele cumpre a vontade do pai, não com palavras, que são até mesmo contrárias a ela, mas com ações.
Cumpre a vontade do pai aquele que retorna sobre suas decisões, aqueles que param de dizer não e começam a fazer. "Seja feita a vossa vontade", repetimos ao chamar Deus de Pai. Seja feita a começar por mim. Não basta proclamá-la somente com a boca. Mostre a sua fé através das obras! Não sejamos aqueles que somente dizem: Senhor, Senhor, mas não fazem o que o Pai deseja! Bem recordava o Papa Paulo VI: “os homens de hoje escutam muito mais as testemunhas que os mestres, e se escutam os mestres é porque são testremunhas”!
O discípulo não é um perfeito, mas um que muda e que se converte a cada dia. Somos chamados a reconhecer nossos pecados e dar passos concretos de conversão. Somos chamados a colocar em prática o Evangelho.
Nestes dias em que os sinais da Jornada Mundial da Juventude, a Cruz e o ícone de Nossa Senhora começaram a percorrer o nosso país – levados pelos jovens que assim anunciam o Cristo Senhor, Vida do mundo para todos, junto com a fidelidade de Maria, assim também cada um de nós, servos por amor, saiamos a trabalhar na vinha do mundo como discípulos missionários que testemunham com a vida o Senhor Jesus Cristo, Ressuscitrado, Caminho, Verdade e Vida. Desta forma, seremos felizes e daremos felicidade para muitos.

A palavra de Deus na Igreja Católica


As comunidades católicas celebram, neste domingo, o Dia da Bíblia, concluindo o mês de setembro, todo ele dedicado ao mesmo tema.  A Palavra de Deus contida na Sagrada Escritura ocupa lugar central na vida dos que crêem em Cristo, pois a Igreja crê e ensina que ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo, na expressão de São Jerônimo (340-420).
Além de crer na Bíblia, a Igreja crê também na Sagrada Tradição e se serve do Magistério Eclesial para crer por inteiro, pois se tudo o que está na Bíblia é verdade, nem toda a verdade está explícita nela. A Bíblia, a Tradição e o Magistério são três instâncias fontes da fé, que andam intimamente unidas, podendo-se afirmar que uma não pode existir sem as outras.  A Constituição Conciliar Dei Verbum, um dos documentos mais importantes do Concílio Vaticano II (1962-1965), afirma que A Sagrada Tradição e a Escritura estão, portanto entre si estreitamente unidas e comunicantes. Pois promanam da mesma fonte divina, formam de certo modo um só todo e tendem para o mesmo fim. Com efeito, a Sagrada Escritura é a palavra de Deus enquanto redigida sob a moção do Espírito Santo; a Sagrada Tradição, por sua vez, transmite integralmente aos sucessores dos Apóstolos a palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos...Afirma ainda o mesmo Documento e também o Catecismo da Igreja Católica: não é somente pela Sagrada Escritura que a Igreja deriva sua certeza a respeito de tudo que foi revelado. Por isso, ambas, Escritura e Tradição, devem ser aceitas e veneradas com igual sentimento de piedade e reverência. (DV 9), (CIC 82).
O Magistério é um serviço indispensável, uma vez que é legítima a pesquisa teológica, mas esta não pode ter, por si só, autoridade sobre a verdade, dependendo, portanto da definição do Sucessor de Pedro ou dos Bispos em comunhão com ele. Sobre isto afirma a Dei Verbum: “Para que o Evangelho sempre se conservasse inalterado e vivo na Igreja, os Apóstolos deixaram como sucessores os Bispos, a eles transmitindo o seu próprio encargo de Magistério” (DV 7).
A Tradição antecede a própria Bíblia, tanto no Antigo Testamento, quanto no Novo, pois os textos sagrados somente foram redigidos depois de vivenciados pelas comunidades. No caso do Novo Testamento, os primeiros escritos somente apareceram cerca de 20 anos após a morte e ressurreição de Cristo, sendo, segundo as atuais pesquisas, a 1ª carta de Paulo aos Tessalonicenses o texto mais antigo, escrito não antes do ano 51. Os quatro evangelhos se formaram depois do ano 70, segundo a maioria dos exegetas. Até formar o corpus neo-testamentário passaram-se anos, o que indica, com certeza, que as primeiras comunidades cristãs, até o fim do primeiro século, viveram da Tradição Apostólica. Assim, pode-se afirmar, sem receios, que a organização da Igreja fundada por Cristo, nasceu da Tradição e não propriamente das Escrituras neo-testamentárias.
Não temos uma ‘religião do livro’, mas uma ‘religião da Palavra’, e a Palavra não é uma letra, é uma pessoa, Cristo, segundo afirma João: A Palavra se fez carne e habitou entre nós. (Jo.1, 14)
As próprias Escrituras confirmam o valor da Tradição transmitida pelos Discípulos, antes mesmo que houvessem escritos, como por exemplo, o texto da 2ª carta a Timóteo: Toma por modelo os ensinamentos salutares que recebeste de mim sobre a fé e amor a Jesus Cristo. Guarda o precioso depósito pela virtude do Espírito Santo  que habita em nós. (2Tm 1,13-14).
A Palavra de Deus é vida. Ela é luz para quem caminha!
Os Apóstolos transmitiram aquilo que eles receberam (cf. I Cor 11,23; 15,3), exortam os fiéis a manter as tradições que aprenderam seja oralmente seja por carta (cf. II Tess. 2,15) e a combater pela fé uma vez transmitida aos santos (cf. Jd 3).

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

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URGENTE:PADRE DE SANTA LUZIA-PB ENCONTRA-SE DESAPARECIDO – PADRE JERÔNIMO LEOLPODINO


247024_1816196658865_1658573906_31499664_3358408_nEncontra-se Desaparecido, desde a tarde de ontem, por volta das 13h30, o Padre Jerônimo Leopodino de Medeiros Neto.
Padre Jerônimo é De Santa Luzia-PB, e atualmente, morava em Patos-PB.
Toda semana Padre jerônimo vinha a Santa Luzia visitar seus familiares e amigos.
Ontem, por volta das 13h30, ele saiu da casa de uma prima sua, no Centro de Santa Luzia usando camisa azul marinho e calça preta, calçando havaianas e desapareceu.
Conforme informações chegadas a nossa reportagem, Padre Jerônimo, ainda foi visto, por um motorista de Patos, também no período da tarde de ontem, próximo ao posto de Dedé Jaime, caminhando na BR, indo em direção ao hotel.
O fato já foi comunicado a polícia.
Familiares e amigos pedem, encarecidamente a todos que possam fornecer alguma informação, que leve ao paradeiro de Padre Jerônimo , que liguem para os seguintes telefones:
(83) 3461-27-41 - Secretaria da Igreja
(83) 3461-2264 - Casa Paroquial
Pedimos aos amigos parceiros, donos de Blogs e Sites, bem como, da mídia de um modo geral, que propaguem a informação no intuito de localizar-mos Padre jerônimo o mais rápido possível.282080_1921486011033_1658573906_31581558_3306463_n

Jornada Mundial da Juventude


“Ide e fazei discípulos a todos os povos” (Mt 28,19). Com esta citação bíblica o Papa Bento XVI apresentou o lema da próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que acontecerá no Brasil e que terá seu momento alto em julho de 2013 no Rio de Janeiro. Este evento, criado por um Papa apaixonado pela juventude, João Paulo II, é de responsabilidade de toda a Igreja com todos os seus serviços, organismos e pastorais.
O pedido oficial para que o Brasil pudesse sediar esse evento foi feito pela CNBB em maio de 2007 no encontro do Papa com os jovens no Pacaembu, São Paulo. E o anúncio da aceitação foi realizado por Bento XVI no último dia 21 de agosto, por ocasião do encerramento da JMJ em Madri.
Ao longo da história, a Igreja no Brasil tem assumido e efetivado sua opção preferencial pela Juventude. O documento 85, “Evangelização da Juventude – Desafios e Perspectivas Pastorais”, lançado em 2007, e a busca de comunhão das diferentes expressões de juventude no Brasil motivada por este documento são sinais visíveis desse esforço. A recém criada Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude na Assembléia Geral da CNBB deste ano e a aprovação do tema sobre a Juventude para a Campanha da Fraternidade de 2013 revelam, também, este carinho para com os jovens. E agora, com a JMJ acontecendo no Brasil, nossa voz a favor dos jovens se torna mais forte e comprometedora.
Com a festa que a Arquidiocese de São Paulo preparou no dia 18 de setembro passado, a Igreja em nosso país acolheu a Cruz e o ícone da Virgem dando início a esta caminhada no Brasil rumo ao Rio 2013. Estes símbolos percorrerão as nossas dioceses, convidando a todos a intensificar o seu amor para com Jesus Cristo e sua Mãe, e a dar passos mais seguros no processo de opção e evangelização da juventude do Brasil.
A peregrinação destes símbolos já é o início da nossa Jornada Mundial da Juventude! Bem preparada e conduzida esta peregrinação provocará maior encantamento do jovem para com Jesus Cristo, orientações para a sua vida, fortalecimento de sua adesão à Igreja, conscientização de sua responsabilidade missionária na construção de uma sociedade mais de acordo com o projeto de Deus.
As Dioceses e Paróquias, as Pastorais da Juventude e outras Pastorais, as Congregações Religiosas, as Comunidades Eclesiais de Base, os Movimentos e as Novas Comunidades, encontrarão aí ocasião propícia para provocar na Igreja e na Sociedade a opção pelos jovens. É um “momento favorável” de evangelização da juventude proporcionando a ela ocasiões especiais de amadurecimento da sua vida de discípula e missionária do Mestre:
“A crescente participação do Brasil nas Jornadas Mundiais da Juventude nos convida à organização de um caminho que garanta o crescimento da animação dos jovens em vista de sua identidade de discípulos missionários de Jesus Cristo”. (DGAE n. 81 - Doc 94).
Com o ardente desejo de que o Brasil viva este tempo como momento excepcional para a evangelização da Juventude, exortamos e convidamos a todas as forças vivas da Igreja para que o envio missionário “Ide e fazei discípulos a todos os povos” (Mt 28,19) faça eco e seja realidade mais viva e dinâmica na nossa Igreja.

JMJ Brasil será em julho de 2013. Dilma diz que quer ajudar com todos os meios possíveis

O jornal L’Osservatore Romano informou que a próxima Jornada Mundial da Juventude já tem data. A ocasião será no Rio de Janeiro de 23 a 28 de julho de 2013.

No artigo “Seguinte parada Rio de Janeiro” da edição deste 24 de agosto, o jornalista Gianluca Biccini informa que “de 23 a 28 julho de 2013, a gigantesca estátua de Cristo Redentor no Corcovado acolherá um abraço simbólico aos jovens de todo o mundo na próxima edição da Jornada Mundial da Juventude”, um ano antes do previsto para evitar coincidências de programação com a Copa do Mundo de Futebol que terá lugar no Brasil em 2014. “O relógio está andando", afirmou o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta pouco depois da Missa final da JMJ Madrid 2011.

"Queremos demonstrar que o Rio não é só esporte e carnaval. Nossa Jornada será uma oportunidade para os jovens que se vêem afetados por problemas como a pobreza, a violência e as drogas", indicou.
A delegação brasileira recebeu em Quatro Ventos a Cruz peregrina da JMJ que logo iniciará seu percurso pelo Brasil. “O país é imenso, e queremos que a peregrinação chegue a todas as 274 dioceses do Brasil, antes de chegar ao Rio do Janeiro, dois meses antes da reunião", indicou o Arcebispo.
A última JMJ celebrada na América Latina ocorreu em 1987 em Buenos Aires e depois disto muitas coisas mudaram na região.
"A organização da JMJ é uma alegria e uma oportunidade para os católicos de nossa Arquidiocese, para o Brasil e os fiéis da América Latina. Não se trata só de receber os jovens de todo o mundo, mas sim de renovar nossa confiança no Espírito Santo a ser discípulos e missionários e confirmar nosso compromisso com a vida social real e construir uma civilização do amor”, indicou. Por sua parte, o Arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, assegurou em uma conferência de imprensa celebrada em Madrid, que a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, expressou sua vontade de ajudar com todos os meios possíveis na realização do evento.
Além disso, como ex-presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), o Cardeal Damasceno pediu uma intensa participação de toda a América Latina.

Fonte: http://www.comshalom.org/

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

FOI NÓS QUE ESCOLHEMOS



Naquele dia Jesus era entregue a Pilatos que não querendo prender Jesus pede ao povo que escolha quem eles querem: Jesus ou Barrabás. Barrabás por outro lado esperava a condenação, pra ele isso já era certo. Estava condenado a morrer pelos seus crimes.  Mas tudo mudou naquele dia, trazem Barrabás e Jesus. Sem talvez entender direito, aquele homem ouvia uma multidão gritando seu nome...  Mas quem era aquele outro homem, o seu coração devia se perguntar. O que ele fez?? E por um instante ele percebe que está livre.  Em um minuto condenado e agora livre...  Mas enfim quem pagaria sua culpa?? Seus crimes?? 
E logo descobre quem seria...  Era o tal Jesus que estava a sua frente, mas ao olhar nos olhos daquele homem ferido e chagado não consegue ver nenhum pecado...  Barrabás enxerga em Jesus um prisioneiro inocente que pagaria pelos pecados que eram dele...  Um misto de emoções em seu coração, não sabia se ria ou chorava, o olhar de Jesus o conquistará...  Aquele olhar resignado que quis assumir as suas culpas e os seus crimes...  Que amor tão e imenso e constrangedor se achegou ao coração de Barrabás.
Estava livre mas Jesus condenado...   E apesar de livre era triste, mas o olhar de Jesus emanava uma estranha felicidade...     Era só pecado e Jesus só misericórdia...
Em sua vida só ódio e em Jesus só paz...


O seu nome era Jesus Cristo e ele era Barrabás.

MEU DEUS VERDADEIRO

As pessoas nascem e cumprem sua vida natural, até a morte dentro de uma igreja sem realmente saber o porquê de a frequentarem assiduamente ou por quem clamam calorosamente por tanto tempo. Falsos deuses ou metade de um Deus lhes têm sido apresentados. Temo que na cega inocência de sua vivência muitos estejam se perdendo dentro de seu fanatismo. Onde estão os leitores da bíblia que descobriram sobre o Deus companheiro?  Eu Descobri sobre um Deus que pode até permitir que você seja lançado em uma cova de leões, porém, não te deixa desamparado, Ele entra contigo lá dentro se for necessário. Eu quero este Deus. Quero o Jesus Maravilhoso para quando eu olhar para o mar, para as estrelas e a imensidão das galáxias e não conseguir definir tanta beleza, este nome por si só se explique; Preciso do Deus conselheiro, aquele que me ilumina nas horas em que devo tomar decisões difíceis, que me ajuda a por em ordem meus pensamentos e sentimentos; preciso do Deus forte, para me carregar em seus braços quando meu corpo estiver exausto e eu não puder mais caminhar; o Pai da eternidade, o que me foi preparar lugar nas mansões celestes e me garante a vida eterna. O que está rodeado por anjos, que o adoram incessantemente por todo o sempre; anseio conhecer o Príncipe da Paz – que me garante tranqüilidade mesmo que o mundo esteja desabando sobre mim. O que é meu esconderijo e que me abriga sob suas asas.  Eu preciso de um Deus completo. Um que me ame e que não tenha em suas mãos somente dinheiro, saúde, alegria, prosperidade ou qualquer outro tipo de bem material. Eu quero um Salvador que, mesmo quando tudo me faltar e eu não o puder mais ver, quando eu pedir que ele me mostre o quanto me ama, Ele tão somente aponte para a cruz e me diga: Foi por você!


Preciso ser o oposto do que o mundo é, bater de frente com os meus desejos, resistir o pecado até o fim 
Prec
e uma hora ele fugirá de mim. Preciso preservar os bons costumes e evitar as más conversações, me policiar quando os meus impulsos ultrapassam os limites da emoção. Preciso guardar meu corpo lembrar que ele é o templo Santo do Pai, preciso ter atitude largar o meu assento e andar com DEUS. Na palavra vou fortalecer a fé, colidir com o mundo e ficar de pé mais que conhecer, preciso viver, a verdade revelada. Na palavra vou crucificar meu eu, lembrar que numa cruz alguém por mim morreu, hoje é minha vez, agora sou eu de morrer pro mundo e viver pra DEUS. ♪
iso ser o op