domingo, 25 de novembro de 2012

Mensagem do Papa Bento XVI para a XXVIII Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro


"DEIXAI-VOS ATRAIR POR ELE!"

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 16 de novembro de 2012(ZENIT.org) - Publicamos a seguir a mensagem do Papa Bento XVI para a XXVIII Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em julho de 2013.
«Ide e fazei discípulos entre as nações!» (cf. Mt 28,19)
Queridos jovens,
Desejo fazer chegar a todos vós minha saudação cheia de alegria e afeto. Tenho a certeza que muitos de vós regressastes a casa da Jornada Mundial da Juventude em Madri mais «enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé» (cf. Col 2,7). Este ano, inspirados pelo tema: «Alegrai-vos sempre no Senhor» (Fil 4,4) celebramos a alegria de ser cristãos nas várias Dioceses. E agora estamo-nos preparando para a próxima Jornada Mundial, que será celebrada no Rio de Janeiro, Brasil, em julho de 2013.
Desejo, em primeiro lugar, renovar a vós o convite para participardes nesse importante evento. A conhecida estátua do Cristo Redentor, que se eleva sobre àquela bela cidade brasileira, será o símbolo eloquente deste convite: seus braços abertos são o sinal da acolhida que o Senhor reservará a todos quantos vierem até Ele, e o seu coração retrata o imenso amor que Ele tem por cada um e cada uma de vós. Deixai-vos atrair por Ele! Vivei essa experiência de encontro com Cristo, junto com tantos outros jovens que se reunirão no Rio para o próximo encontro mundial! Deixai-vos amar por Ele e sereis as testemunhas de que o mundo precisa.
Convido a vos preparardes para a Jornada Mundial do Rio de Janeiro, meditando desde já sobre o tema do encontro: «Ide e fazei discípulos entre as nações» (cf. Mt 28,19). Trata-se da grande exortação missionária que Cristo deixou para toda a Igreja e que permanece atual ainda hoje, dois mil anos depois. Agora este mandato deve ressoar fortemente em vosso coração. O ano de preparação para o encontro do Rio coincide com o Ano da fé, no início do qual o Sínodo dos Bispos dedicou os seus trabalhos à «nova evangelização para a transmissão da fé cristã». Por isso me alegro que também vós, queridos jovens, sejais envolvidos neste impulso missionário de toda a Igreja: fazer conhecer Cristo é o dom mais precioso que podeis fazer aos outros.
1. Uma chamada urgente
A história mostra-nos muitos jovens que, através do dom generoso de si mesmos, contribuíram grandemente para o Reino de Deus e para o desenvolvimento deste mundo, anunciando o Evangelho. Com grande entusiasmo, levaram a Boa Nova do Amor de Deus manifestado em Cristo, com meios e possibilidades muito inferiores àqueles de que dispomos hoje em dia. Penso, por exemplo, no Beato José de Anchieta, jovem jesuíta espanhol do século XVI, que partiu em missão para o Brasil quando tinha menos de vinte anos e se tornou um grande apóstolo do Novo Mundo. Mas penso também em tantos de vós que se dedicam generosamente à missão da Igreja: disto mesmo tive um testemunho surpreendente na Jornada Mundial de Madri, em particular nareunião com os voluntários.
Hoje, não poucos jovens duvidam profundamente que a vida seja um bem, e não veem com clareza o próprio caminho. De um modo geral, diante das dificuldades do mundo contemporâneo, muitos se perguntam: E eu, que posso fazer? A luz da fé ilumina esta escuridão, nos fazendo compreender que toda existência tem um valor inestimável, porque é fruto do amor de Deus. Ele ama mesmo quem se distanciou ou esqueceu d’Ele: tem paciência e espera; mais que isso, deu o seu Filho, morto e ressuscitado, para nos libertar radicalmente do mal. E Cristo enviou os seus discípulos para levar a todos os povos este alegre anúncio de salvação e de vida nova.
A Igreja, para continuar esta missão de evangelização, conta também convosco. Queridos jovens, vós sois os primeiros missionários no meio dos jovens da vossa idade! No final do Concílio Ecumênico Vaticano II, cujo cinquentenário celebramos neste ano, o Servo de Deus Paulo VI entregou aos jovens e às jovens do mundo inteiro uma Mensagem que começava com estas palavras: «É a vós, rapazes e moças de todo o mundo, que o Concílio quer dirigir a sua última mensagem, pois sereis vós a recolher o facho das mãos dos vossos antepassados e a viver no mundo no momento das mais gigantescas transformações da sua história, sois vós quem, recolhendo o melhor do exemplo e do ensinamento dos vossos pais e mestres, ides constituir a sociedade de amanhã: salvar-vos-eis ou perecereis com ela». E concluía com um apelo: «Construí com entusiasmo um mundo melhor que o dos vossos antepassados!» (Mensagem aos jovens, 8 de dezembro de 1965).
Queridos amigos, este convite é extremamente atual. Estamos passando por um período histórico muito particular: o progresso técnico nos deu oportunidades inéditas de interação entre os homens e entre os povos, mas a globalização destas relações só será positiva e fará crescer o mundo em humanidade se estiver fundada não sobre o materialismo mas sobre o amor, a única realidade capaz de encher o coração de cada um e unir as pessoas. Deus é amor. O homem que esquece Deus fica sem esperança e se torna incapaz de amar seu semelhante. Por isso é urgente testemunhar a presença de Deus para que todos possam experimentá-la: está em jogo a salvação da humanidade, a salvação de cada um de nós. Qualquer pessoa que entenda essa necessidade, não poderá deixar de exclamar com São Paulo: «Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho» (1 Cor 9,16).
2. Tornai-vos discípulos de Cristo
Esta chamada missionária vos é dirigida também por outro motivo: é necessário para o nosso caminho de fé pessoal. O Beato João Paulo II escrevia: «É dando a fé que ela se fortalece» (Encíclica Redemptoris missio, 2). Ao anunciar o Evangelho, vós mesmos cresceis em um enraizamento cada vez mais profundo em Cristo, vos tornais cristãos maduros. O compromisso missionário é uma dimensão essencial da fé: não se crê verdadeiramente, se não se evangeliza. E o anúncio do Evangelho não pode ser senão consequência da alegria de ter encontrado Cristo e ter descoberto n’Ele a rocha sobre a qual construir a própria existência. Comprometendo-vos no serviço aos demais e no anúncio do Evangelho, a vossa vida, muitas vezes fragmentada entre tantas atividades diversas, encontrará no Senhor a sua unidade; construir-vos-eis também a vós mesmos; crescereis e amadurecereis em humanidade.
Mas, que significa ser missionário? Significa acima de tudo ser discípulo de Cristo e ouvir sem cessar o convite a segui-Lo, o convite a fixar o olhar n’Ele: «Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração» (Mt 11,29). O discípulo, de fato, é uma pessoa que se põe à escuta da Palavra de Jesus (cf. Lc 10,39), a quem reconhece como o Mestre que nos amou até o dom de sua vida. Trata-se, portanto, de cada um de vós deixar-se plasmar diariamente pela Palavra de Deus: ela vos transformará em amigos do Senhor Jesus, capazes de fazer outros jovens entrar nesta mesma amizade com Ele.
Aconselho-vos a guardar na memória os dons recebidos de Deus, para poder transmiti-los ao vosso redor. Aprendei a reler a vossa história pessoal, tomai consciência também do maravilhoso legado recebido das gerações que vos precederam: tantos cristãos nos transmitiram a fé com coragem, enfrentando obstáculos e incompreensões. Não o esqueçamos jamais! Fazemos parte de uma longa cadeia de homens e mulheres que nos transmitiram a verdade da fé e contam conosco para que outros a recebam. Ser missionário pressupõe o conhecimento deste patrimônio recebido que é a fé da Igreja: é necessário conhecer aquilo em que se crê, para podê-lo anunciar. Como escrevi na introdução do YouCat, o Catecismo para jovens que vos entreguei no Encontro Mundial de Madri, «tendes de conhecer a vossa fé como um especialista em informática domina o sistema operacional de um computador. Tendes de compreendê-la como um bom músico entende uma partitura. Sim, tendes de estar enraizados na fé ainda mais profundamente que a geração dos vossos pais, para enfrentar os desafios e as tentações deste tempo com força e determinação» (Prefácio).
3. Ide!
Jesus enviou os seus discípulos em missão com este mandato: «Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo» (Mc 16,15-16). Evangelizar significa levar aos outros a Boa Nova da salvação, e esta Boa Nova é uma pessoa: Jesus Cristo. Quando O encontro, quando descubro até que ponto sou amado por Deus e salvo por Ele, nasce em mim não apenas o desejo, mas a necessidade de fazê-lo conhecido pelos demais. No início do Evangelho de João, vemos como André, depois de ter encontrado Jesus, se apressa em conduzir a Ele seu irmão Simão (cf. 1,40-42). A evangelização sempre parte do encontro com o Senhor Jesus: quem se aproximou d’Ele e experimentou o seu amor, quer logo partilhar a beleza desse encontro e a alegria que nasce dessa amizade. Quanto mais conhecemos a Cristo, tanto mais queremos anunciá-lo. Quanto mais falamos com Ele, tanto mais queremos falar d’Ele. Quanto mais somos conquistados por Ele, tanto mais desejamos levar outras pessoas para Ele.
Pelo Batismo, que nos gera para a vida nova, o Espírito Santo vem habitar em nós e inflama a nossa mente e o nosso coração: é Ele que nos guia para conhecer a Deus e entrar em uma amizade sempre mais profunda com Cristo. É o Espírito que nos impulsiona a fazer o bem, servindo os outros com o dom de nós mesmos. Depois, através do sacramento da Confirmação, somos fortalecidos pelos seus dons, para testemunhar de modo sempre mais maduro o Evangelho. Assim, o Espírito de amor é a alma da missão: Ele nos impele a sair de nós mesmos para «ir» e evangelizar. Queridos jovens, deixai-vos conduzir pela força do amor de Deus, deixai que este amor vença a tendência de fechar-se no próprio mundo, nos próprios problemas, nos próprios hábitos; tende a coragem de «sair» de vós mesmos para «ir» ao encontro dos outros e guiá-los ao encontro de Deus.
4. Alcançai todos os povos
Cristo ressuscitado enviou os seus discípulos para dar testemunho de sua presença salvífica a todos os povos, porque Deus, no seu amor superabundante, quer que todos sejam salvos e ninguém se perca. Com o sacrifício de amor na Cruz, Jesus abriu o caminho para que todo homem e toda mulher possa conhecer a Deus e entrar em comunhão de amor com Ele. E constituiu uma comunidade de discípulos para levar o anúncio salvífico do Evangelho até os confins da terra, a fim de alcançar os homens e as mulheres de todos os lugares e de todos os tempos. Façamos nosso esse desejo de Deus!
Queridos amigos, estendei o olhar e vede ao vosso redor: tantos jovens perderam o sentido da sua existência. Ide! Cristo precisa de também de vós. Deixai-vos envolver pelo seu amor, sede instrumentos desse amor imenso, para que alcance a todos, especialmente aos «afastados». Alguns encontram-se geograficamente distantes, enquanto outros estão longe porque a sua cultura não dá espaço para Deus; alguns ainda não acolheram o Evangelho pessoalmente, enquanto outros, apesar de o terem recebido, vivem como se Deus não existisse. A todos abramos a porta do nosso coração; procuremos entrar em diálogo com simplicidade e respeito: este diálogo, se vivido com uma amizade verdadeira, dará seus frutos. Os «povos», aos quais somos enviados, não são apenas os outros Países do mundo, mas também os diversos âmbitos de vida: as famílias, os bairros, os ambientes de estudo ou de trabalho, os grupos de amigos e os locais de lazer. O jubiloso anúncio do Evangelho se destina a todos os âmbitos da nossa vida, sem exceção.
Gostaria de destacar dois campos, nos quais deve fazer-se ainda mais solícito o vosso empenho missionário. O primeiro é o das comunicações sociais, em particular o mundo da internet. Como tive já oportunidade de dizer-vos, queridos jovens, «senti-vos comprometidos a introduzir na cultura deste novo ambiente comunicador e informativo os valores sobre os quais assenta a vossa vida! [...] A vós, jovens, que vos encontrais quase espontaneamente em sintonia com estes novos meios de comunicação, compete de modo particular a tarefa da evangelização deste “continente digital”» (Mensagem para o XLIII Dia Mundial das Comunicações Sociais, 24 de maio de 2009). Aprendei, portanto, a usar com sabedoria este meio, levando em conta também os perigos que ele traz consigo, particularmente o risco da dependência, de confundir o mundo real com o virtual, de substituir o encontro e o diálogo direto com as pessoas por contatos na rede.
O segundo campo é o da mobilidade. Hoje são sempre mais numerosos os jovens que viajam, seja por motivos de estudo ou de trabalho, seja por diversão. Mas penso também em todos os movimentos migratórios, que levam milhões de pessoas, frequentemente jovens, a se transferir e mudar de Região ou País, por razões econômicas ou sociais. Também estes fenômenos podem se tornar ocasiões providenciais para a difusão do Evangelho. Queridos jovens, não tenhais medo de testemunhar a vossa fé também nesses contextos: para aqueles com quem vos deparareis, é um dom precioso a comunicação da alegria do encontro com Cristo.
5. Fazei discípulos!
Penso que já várias vezes experimentastes a dificuldade de envolver os jovens da vossa idade na experiência da fé. Frequentemente tereis constatado que em muitos deles, especialmente em certas fases do caminho da vida, existe o desejo de conhecer a Cristo e viver os valores do Evangelho, mas tal desejo é acompanhado pela sensação de ser inadequados e incapazes. Que fazer? Em primeiro lugar, a vossa solicitude e a simplicidade do vosso testemunho serão um canal através do qual Deus poderá tocar seu coração. O anúncio de Cristo não passa somente através das palavras, mas deve envolver toda a vida e traduzir-se em gestos de amor. A ação de evangelizar nasce do amor que Cristo infundiu em nós; por isso, o nosso amor deve conformar-se sempre mais ao d’Ele. Como o bom Samaritano, devemos manter-nos solidários com quem encontramos, sabendo escutar, compreender e ajudar, para conduzir, quem procura a verdade e o sentido da vida, à casa de Deus que é a Igreja, onde há esperança e salvação (cf. Lc 10,29-37). Queridos amigos, nunca esqueçais que o primeiro ato de amor que podeis fazer ao próximo é partilhar a fonte da nossa esperança: quem não dá Deus, dá muito pouco. Aos seus apóstolos, Jesus ordena: «Fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei» (Mt 28,19-20). Os meios que temos para «fazer discípulos» são principalmente o Batismo e a catequese. Isto significa que devemos conduzir as pessoas que estamos evangelizando ao encontro com Cristo vivo, particularmente na sua Palavra e nos Sacramentos: assim poderão crer n’Ele, conhecerão a Deus e viverão da sua graça. Gostaria que cada um de vós se perguntasse: Alguma vez tive a coragem de propor o Batismo a jovens que ainda não o receberam? Convidei alguém a seguir um caminho de descoberta da fé cristã? Queridos amigos, não tenhais medo de propor aos jovens da vossa idade o encontro com Cristo. Invocai o Espírito Santo: Ele vos guiará para entrardes sempre mais no conhecimento e no amor de Cristo, e vos tornará criativos na transmissão do Evangelho.
6. Firmes na fé
Diante das dificuldades na missão de evangelizar, às vezes sereis tentados a dizer como o profeta Jeremias: «Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo». Mas, também a vós, Deus responde: «Não digas que és muito novo; a todos a quem eu te enviar, irás» (Jr 1,6-7). Quando vos sentirdes inadequados, incapazes e frágeis para anunciar e testemunhar a fé, não tenhais medo. A evangelização não é uma iniciativa nossa nem depende primariamente dos nossos talentos, mas é uma resposta confiante e obediente à chamada de Deus, e portanto não se baseia sobre a nossaforça, mas na d’Ele. Isso mesmo experimentou o apóstolo Paulo: «Trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós» (2 Cor 4,7).
Por isso convido-vos a enraizar-vos na oração e nos sacramentos. A evangelização autêntica nasce sempre da oração e é sustentada por esta: para poder falar de Deus, devemos primeiro falar com Deus. E, na oração, confiamos ao Senhor as pessoas às quais somos enviados, suplicando-Lhe que toque o seu coração; pedimos ao Espírito Santo que nos torne seus instrumentos para a salvação dessas pessoas; pedimos a Cristo que coloque as palavras nos nossos lábios e faça de nós sinais do seu amor. E, de modo mais geral, rezamos pela missão de toda a Igreja, de acordo com a ordem explícita de Jesus: «Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!» (Mt 9,38). Sabei encontrar na Eucaristia a fonte da vossa vida de fé e do vosso testemunho cristão, participando com fidelidade na Missa ao domingo e sempre que possível também durante a semana. Recorrei frequentemente ao sacramento da Reconciliação: é um encontro precioso com a misericórdia de Deus que nos acolhe, perdoa e renova os nossos corações na caridade. E, se ainda não o recebestes, não hesiteis em receber o sacramento da Confirmação ou Crisma preparando-vos com cuidado e solicitude. Junto com a Eucaristia, esse é o sacramento da missão, porque nos dá a força e o amor do Espírito Santo para professar sem medo a fé. Encorajo-vos ainda à prática da adoração eucarística: permanecer à escuta e em diálogo com Jesus presente no Santíssimo Sacramento, torna-se ponto de partida para um renovado impulso missionário.
Se seguirdes este caminho, o próprio Cristo vos dará a capacidade de ser plenamente fiéis à sua Palavra e de testemunhá-Lo com lealdade e coragem. Algumas vezes sereis chamados a dar provas de perseverança, particularmente quando a Palavra de Deus suscitar reservas ou oposições. Em certas regiões do mundo, alguns de vós sofrem por não poder testemunhar publicamente a fé em Cristo, por falta de liberdade religiosa. E há quem já tenha pagado com a vida o preço da própria pertença à Igreja. Encorajo-vos a permanecer firmes na fé, certos de que Cristo está ao vosso lado em todas as provas. Ele vos repete: «Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus» (Mt 5,11-12).
7. Com toda a Igreja
Queridos jovens, para permanecer firmes na confissão da fé cristã nos vários lugares onde sois enviados, precisais da Igreja. Ninguém pode ser testemunha do Evangelho sozinho. Jesus enviou em missão os seus discípulos juntos: o mandato «fazei discípulos» é formulado no plural. Assim, é sempre como membros da comunidade cristã que prestamos o nosso testemunho, e a nossa missão torna-se fecunda pela comunhão que vivemos na Igreja: seremos reconhecidos como discípulos de Cristo pela unidade e o amor que tivermos uns com os outros (cf. Jo 13,35). Agradeço ao Senhor pela preciosa obra de evangelização que realizam as nossas comunidades cristãs, as nossas paróquias, os nossos movimentos eclesiais. Os frutos desta evangelização pertencem a toda a Igreja: «um é o que semeia e outro o que colhe», dizia Jesus (Jo 4,37).
A propósito, não posso deixar de dar graças pelo grande dom dos missionários, que dedicam toda a sua vida ao anúncio do Evangelho até os confins da terra. Do mesmo modo bendigo o Senhor pelos sacerdotes e os consagrados, que ofertam inteiramente as suas vidas para que Jesus Cristo seja anunciado e amado. Desejo aqui encorajar os jovens chamados por Deus a alguma dessas vocações, para que se comprometam com entusiasmo: «Há mais alegria em dar do que em receber!» (At 20,35). Àqueles que deixam tudo para segui-Lo, Jesus prometeu o cêntuplo e a vida eterna (cf. Mt 19,29).
Dou graças também por todos os fiéis leigos que se empenham por viver o seu dia-a-dia como missão, nos diversos lugares onde se encontram, tanto em família como no trabalho, para que Cristo seja amado e cresça o Reino de Deus. Penso particularmente em quantos atuam no campo da educação, da saúde, do mundo empresarial, da política e da economia, e em tantos outros âmbitos do apostolado dos leigos. Cristo precisa do vosso empenho e do vosso testemunho. Que nada – nem as dificuldades, nem as incompreensões – vos faça renunciar a levar o Evangelho de Cristo aos lugares onde vos encontrais: cada um de vós é precioso no grande mosaico da evangelização!
8. «Aqui estou, Senhor!»
Em suma, queridos jovens, queria vos convidar a escutar no íntimo de vós mesmos a chamada de Jesus para anunciar o seu Evangelho. Como mostra a grande estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o seu coração está aberto para amar a todos sem distinção, e seus braços estendidos para alcançar a cada um. Sede vós o coração e os braços de Jesus. Ide testemunhar o seu amor, sede os novos missionários animados pelo seu amor e acolhimento. Segui o exemplo dos grandes missionários da Igreja, como São Francisco Xavier e muitos outros.
No final da Jornada Mundial da Juventude em Madri, dei a bênção a alguns jovens de diferentes continentes que partiam em missão. Representavam a multidão de jovens que, fazendo eco às palavras do profeta Isaías, diziam ao Senhor: «Aqui estou! Envia-me» (Is 6,8). A Igreja tem confiança em vós e vos está profundamente grata pela alegria e o dinamismo que trazeis: usai os vossos talentos generosamente ao serviço do anúncio do Evangelho. Sabemos que o Espírito Santo se dá a quantos, com humildade de coração, se tornam disponíveis para tal anúncio. E não tenhais medo! Jesus, Salvador do mundo, está conosco todos os dias, até o fim dos tempos (cf. Mt28,20).
Dirigido aos jovens de toda a terra, este apelo assume uma importância particular para vós, queridos jovens da América Latina. De fato, na V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, realizada em Aparecida, no ano de 2007, os bispos lançaram uma «missão continental». E os jovens, que constituem a maioria da população naquele continente, representam uma força importante e preciosa para a Igreja e para a sociedade. Por isso sede vós os primeiros missionários. Agora que a Jornada Mundial da Juventude retorna à América Latina, exorto todos os jovens do continente: transmiti aos vossos coetâneos do mundo inteiro o entusiasmo da vossa fé.
A Virgem Maria, Estrela da Nova Evangelização, também invocada sob os títulos de Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora de Guadalupe, acompanhe cada um de vós em vossa missão de testemunhas do amor de Deus. A todos, com especial carinho, concedo a minha Bênção Apostólica.
Vaticano, 18 de outubro de 2012.

BENEDICTUS PP XVI

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Carta de novembro de Dom Eduardo aos padres de todo Brasil!

Brasília, 01 de novembro de 2012.
CJ – Nº 0949/2012

Caros irmãos Párocos e Administradores Paroquiais,
Vigários Paroquiais e demais Presbíteros.
O ano já está terminando! Ao olhar para trás: quantas coisas realizamos! Ao olhar para frente: quantas oportunidades se aproximam a favor da evangelização da juventude!
Nossas comunidades se dedicam neste tempo à avaliação de sua vida e missão e ao planejamento dos próximos passos. Neste contexto, queridos presbíteros, faço um apelo para que escolham o tema ‘juventude’ como destaque de sua ação pastoral paroquial em 2013. Deus está nos oferecendo muitas ocasiões para impulsionarmos a acolhida e o trabalho junto aos jovens. Nossa opção pela juventude precisa ecoar pelos meses afora, com ações concretas, como um forte sinal de acolhida à mensagem de Deus.
Não fiquemos felizes somente porque nossas portas ‘estão abertas’ para os jovens; precisamos nos questionar se há alguém nestas portas para recebê-los e, às vezes, até ‘chamá-los’! Eles estão ali: nas escadarias, em grupos, na praça, na calçada, nos jardins... nos tantos areópagos onde eles se sentem à vontade para falar, para manifestar seu jeito de ser, para se relacionar. E com aqueles jovens que já se encontram ao nosso redor, observemos como eles estão se sentindo. ‘Portas abertas’ exigem ‘ouvidos abertos’. Portanto, observemos se eles, apesar de estarem ‘dentro’ de nossos ambientes, estão, realmente, dentro de nossos corações e são escutados em seus anseios, perguntas, realidade. Não nos acomodemos com missas repletas de jovens animados. Vamos ajudá-los a estarem ali de maneira consciente, livre, gratuita e produtiva.
Eis algumas perguntas para iluminar os momentos de avaliação e planejamento para 2013:
Como conhecer melhor os jovens que estão dentro e os que estão fora de nossos ambientes?
Quais espaços de participação deveriam ser mais fomentados aos nossos jovens?
Como ajudar os jovens ‘evangelizados’ a serem ‘evangelizadores’ de outros jovens?
O serviço catequético tem contribuído com a formação da consciência crítica dos jovens?
Como dinamizar a CF do próximo ano? Que tal organizar uma equipe paroquial de jovens para dinamizar o texto-base da CF entre os demais jovens e adultos?
Quais frutos a sua comunidade espera colher depois da JMJ Rio 2013? Que sementes plantar?
Deixemos a criatividade falar! Por que não, por exemplo...
... promover momentos celebrativos e oracionais ‘na medida dos jovens’?
... destacar um casal jovem para o empenho exclusivo da evangelização da juventude?
... verificar se a proposta formativa dos grupos e movimentos existentes está bem estruturada?
... fazer campanha para atrair adolescentes e jovens para os espaços já destinados a eles?
... criar novos grupos que sejam, ao mesmo tempo, atraentes, envolventes, profundos?
... visitar aqueles adolescentes e jovens que se afastaram da comunidade?
... promover encontro de jovens universitários?
... reunir aquelas pessoas capazes de interferir nas decisões municipais em favor das juventudes?


Em uma cultura com tantas atrações e ilusões, quais propostas inovadoras e consistentes precisam brotar do coração pulsante de nossas comunidades? 2013 nos espera... os jovens nos esperam em 2013... Deus nos espera em nossa capacidade de ousar em vista deles!
Que a sabedoria vinda do Espírito Santo encontre acolhida no seio de sua paróquia e a auxilie com projetos juvenis neste tempo de avaliação e planejamento. E que a Virgem Maria, interceda pela nossa gravidez diante do Novo que se aproxima.



Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

JMJ Rio2013: “uma preparação que é feita a várias mãos”




A comitiva responsável pelas viagens internacionais do Santo Padre, o papa Bento XVI, liderada por Alberto Gasbarri, encontra-se no Brasil para debater questões referentes à organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013).

A comitiva também é formada por Stefannia Izzo e Paolo Corvini, que se juntaram ao grupo nesta quinta-feira, dia 25 de outubro. Durante o dia, eles visitaram espaços da possível presença do Papa, no Rio de Janeiro, durante a Jornada, que acontecerá de 23 a 28 de julho do próximo ano.

A Jornada é uma preparação que é feita a várias mãos. Há uma preparação, que é feita pela Igreja do Rio de Janeiro, a arquidiocese do Rio. Há uma preparação que é feita pelos governos, federal, estadual e municipal, e também pelos grupos da Santa Sé. O grupo que hoje visita o Rio de Janeiro é o grupo que cuida diretamente das viagens do Santo Padre.

“Foram apresentadas várias propostas e eles estão avaliando todas elas. Não só em termos de tempo, mas também em termos de espaço. O que é cada uma das propostas apresentadas, o que isso significa. Ao final da visita, que se encerra no próximo sábado, será emitido então um primeiro laudo, em que eles dão uma impressão do que foi a visita, do que é possível realizar e do que é impossível realizar. Depois vem um documento de Roma, com a programação definitiva, que é ligada à visita do Santo Padre”, explicou o coordenador geral da JMJ Rio 2013, monsenhor Joel Portella Amado.

Com relação ao local para o encerramento do evento, que envolve vigília e missa, Guaratiba é uma possibilidade apresentada pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Mas, ainda não há confirmação oficial. Estão sendo estudadas outras possibilidades. A comitiva também visitou, na última quarta-feira, dia 24, o Centro de Operações da Prefeitura, e demonstrou satisfação em conhecer a capacidade técnica e operacional, que, acreditam, favorece a mobilidade na Cidade Maravilhosa.

“Essa Comissão levará todas as propostas ao Santo Padre, para que ele defina como será sua presença aqui. É um belo momento e eu creio que a JMJ Rio2013 está dando passos importantíssimos, com todas essas definições, ao mesmo tempo em que sabemos e contamos com a boa vontade das autoridades, que são as pessoas que nos recebem muito bem e com grande preocupação de fazer o melhor possível para o Brasil e para o Rio de Janeiro”, afirmou o arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio 2013, dom Orani João Tempesta.

“O encontro está sendo muito bom, e me parece que o responsável pelas viagens internacionais do Papa, Alberto Gasbarri, está satisfeito com os diversos lugares que temos visitado. Mas é claro que têm muitas outras coisas que ainda precisam ser definidas e, por enquanto, esse é o objetivo do trabalho”, destacou o núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni d'Aniello.

sábado, 20 de outubro de 2012

16ª Romaria da Juventude 2012 no Lima





A Pastoral da Juventude da Diocese de Mossoró convida toda juventude para a 16ª Romaria, que esse ano acontecerá no dia 28, no Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis, no Lima/RN. O tema deste ano será “Que Vida vale à pena ser vivida?"


A Romaria da Juventude 2012 celebra o Dia Nacional da Juventude e um grande incentivo para a Jornada Mundial da Juventude 2013, no Rio de Janeiro (RJ), com a presença do Santo Papa. A expectativa do setor diocesano de juventude é que cerca de 8 mil jovens de toda a Diocese de Santa Luzia estejam presentes no Santuário do Lima. “A expectativa é muito grande, pois em todos os encontros percebemos os jovens bem motivados “, garante Paula Dantas, do setor de Juventude.






Programação:



4h - Acolhida das paróquias que estão chegando
5h - Santa Missa com Dom Mariano, na Igreja Matriz de Patu
Obs. Depois da missa segue com um arrastão até o Santuário do Lima, com animação de DJ ANGELUS.
7:30h - Chegada do arrastão no Santuário
10h - Show com a Banda Divina Luz, de Natal, atração principal da romaria
11:30h - Bênção do Santíssimo
12h - Encerramento com o retorno das paróquias as suas cidades

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Lançado CD com o Hino da CF 2013


cartaz_CF_2013Já está disponível nas livrarias católicas do Brasil o CD com o Hino da Campanha da Fraternidade de 2013 e os cantos para a quaresma do ano C. Desde 2006, por decisão dos bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), o CD traz o hino da Campanha da Fraternidade e o repertório quaresmal correspondente a cada ano.


A Campanha da Fraternidade 2013, que tem por tema “Fraternidade e Juventude”, e lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Cf, Is 6,8) , teve seu hino escolhido a partir de concurso aberto para todos que desejassem participar. A canção foi composta para servir durante encontros, debates, seminários, palestras e estudos sobre a temática em questão. O CD contém outras faixas inéditas para as celebrações da quaresma do ano C, além de músicas para o trabalho de evangelização com a juventude.


O assessor de Música Litúrgica da Conferência Nacional dos Bipos do Brasil (CNBB), padre José Carlos Sala afirma que, de acordo com suas potencialidades, “as equipes de canto e música escolherão o melhor meio para apropriar-se desse rico repertório quaresmal que aparece no CD e no Hinário Litúrgico da CNBB e ajudar os fiéis na assimilação dos cantos próprios deste tempo”.


“Que o hino da Campanha da Fraternidade e os cantos próprios para o trabalho de evangelização com os jovens ajudem no processo de reflexão da realidade da juventude no Brasil e sejam sinal de alegria e comunhão eclesial”, disse o assessor.






Ouça aqui: http://www.portalkairos.net/musicas/arquivo_08/campanhadafraternidade2013/01_hino_da_cf_2013.mp3

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

SEMEADORES DA GRAÇA


Hoje, como jovens, somos convidados por Jesus a semear a Semente da Palavra de Deus nos corações da juventude. Principalmente nos corações perdidos, destruídos pelo pecado, jovens que foram enganados pelo inimigo a seguir por este caminho. Somos convidados a ir além, a águas mais profundas lançar as redes em atenção a Palavra de Jesus que nos faz o desafio (Lc 5,4-5), mesmo muitas vezes cansados, atribulados. Ser sal e luz para iluminar as trevas em que vivem muitos jovens da nossa sociedade.

Nós temos que de imediato aceitar esse convite de seguir os passos do mestre, de semear a Graça de Deus em todos os terrenos encontrados. Deus quer que sua palavra seja vivida por todos sem distinção, e nós temos que semear.


Percebemos, hoje, a falta de compromisso de alguns que assumem a missão evangelizadora. Muitos estão seguindo pelo caminho largo e espaçoso que leva a perdição e poucos são os que enveredam pelo caminho estreito que leva a vida eterna.
Muitos necessitam, hoje, da Graça de Deus em suas vidas, em seus corações para aceitar a vontade de Deus e abri-lo a Jesus que diz: “ Eis que estou a porta e bato”.


Precisamos reconhecer o Espírito Santo que habita em nós, que somos  morada verdadeira dEle, que fomos criados a imagem e semelhança de Deus.



Augusto Rosa de Mello

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Nota de esclarecimento sobre a distribuição do YouCat (venda proibida)




Prezados Bispos, Padres, Administradores e Responsáveis,
Que o Bom Deus abençoe a todos!

A vossa diocese, entre tantas do Brasil, foi beneficiada com a doação de catecismos YouCat para a distribuição gratuita aos jovens mais engajados na vida da Igreja e que estão se preparando para viver a JMJ 2013. Esta doação foi feita para atender um pedido do Papa Bento XVI.

Para que a Ajuda à Igreja que Sofre pudesse fazer esta doação às dioceses, foi feito um acordo com a Paulus, detentora dos direitos autorais deste livro, que concedeu isenção dos direitos autorais do YouCat e reduziu os custos de impressão para esta edição. Porém, existe um valor alto a ser pago e a AIS, graças à ajuda de seus benfeitores, está arcando com ele. Para as dioceses foi pedido apenas o valor do envio dos livros (frete), que foi feito pelo menor valor encontrado na praça.

Recentemente, porém, recebemos informações de que, em algumas dioceses, os catecismos têm sido vendidos, o que nos causa bastante apreensão. A exclusividade de doação está especificada em contrato e comunicada na contracapa do Youcat, onde diz expressamente: a venda é proibida.

Entendemos que em algumas situações seja necessária a arrecadação de fundos para custear o transporte, porém, este valor não pode ser adquirido mediante a venda do YouCat. Nada teríamos a objetar se for pedida uma pequena contribuição voluntária dos que puderem para ajudar a custear o preço do frete ou para ajudar os mais pobres a participar da Jornada. Mas jamais isto pode se transformar num ato de venda.

Reforçamos este ponto, pois estas vendas são ilegais e poderão acarretar problemas para a Editora Paulus que cedeu os direitos desde que a distribuição fosse gratuita. O exemplar da edição comercial do YouCat está sendo vendido nas livrarias a R$ 29,90. Já recebemos vários telefonemas de fiéis escandalizados, que viram a notícia de que o YouCat é gratuito, mas testemunharam que em suas dioceses ele está sendo vendido.

Graças ao bom Deus, temos experimentado em nossa Obra a grande confiança e generosidade de nossos benfeitores que acreditam na seriedade de nossos serviços a favor dos mais necessitados. Buscamos ser justos diante de tanta confiança. Acreditamos que existem outras formas criativas de apelar a seus fiéis para ajudarem nos possíveis gastos que a diocese precise custear. Contamos com sua compreensão e colaboração.

Em Cristo,




José Correa

Diretor da AIS Brasil




Pe. Evaristo Debiasi

Assist. Eclesiástico da AIS Brasil

Carta de outubro de Dom Eduardo aos padres de todo Brasil!




Caros irmãos Párocos e Administradores Paroquiais,


Vigários Paroquiais e demais Presbíteros.






“A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança


e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar vida.” (Bento XVI, Porta Fidei, 7)






Santa Terezinha – a pequenina de coração grande de fé – abre nosso mês de outubro testemunhando-nos a alegria de ser missionária de Jesus Cristo: “Quero cantar sempre, ainda que deva colher as minhas rosas em meio aos espinhos”. O paradoxo da nomeação de uma jovem de clausura como “Padroeira das Missões” é, sem dúvida, uma confirmação de que a dimensão missionária é inerente à vida de todo cristão, independentemente de onde se encontra e do que realiza.


E como é bom constatar que atualmente, entre os jovens, há uma predisposição muito grande para esta missionariedade! Entre eles, as palavras ‘missão’ e ‘missionário/a’ já não lhes são mais estranhas ou algo do passado. Os conceitos, pouco a pouco, vão impregnando sua vida pessoal, suas ações e seus organismos, fazendo parte naturalmente de seu vocabulário. E isto é ótimo! Há uma acolhida impressionante a Jesus Cristo e a seu projeto: o único que realmente vale a pena ser assumido.


Certos de que “a conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária” (DAp 370) nosperguntamos se as nossas comunidades paroquiais têm oportunizado experiências“missionárias” marcantes a nossa juventude. O que oferecemos aos inúmeros jovens que estão se aproximando de nós e de nossas estruturas, motivados pelo dinamismo evangelizador da Jornada Mundial da Juventude?


A mensagem missionária do Documento de Aparecida e do Documento 85 da CNBB e o contexto da JMJ Rio 2013 e da CF 2013 nos questionam, nos motivam e nos provocam ainvestirmos mais no jovem como apóstolo privilegiado de outros jovens. Vamos adequar melhor a proposta missionária à formação dos crismandos! Vamos “mobilizar os jovens da comunidade eclesial para que se tornem missionários nos ambientes em que estão inseridos e naqueles em que apresentam maiores desafios” (Doc 85, 180)! Vamos“despertar gradualmente os jovens para a consciência da cidadania e o engajamento sociopolítico na transformação da sociedade, a partir da opção evangélica pelos pobres”(Doc 85, 182). Enfim, como pastores, vamos testemunhar-lhes que “conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria”(DAp 29).


Nossa Senhora Aparecida, cuja solenidade celebraremos neste mês, nos ajude a sermos atraentes missionários dos jovens para que eles, priorizados em nossas comunidades paroquiais, se sintam cada vez mais entusiasmados no compromisso pela utopia do Reino. Peçamos a sua intercessão, também, para que sejam eleitas em nossos municípios aquelas pessoas que serão capazes de governar segundo a ética humano-cristã, em vista de uma sociedade justa e solidária, que defenda a vida humana desde o momento da fecundação até a sua morte natural, que promova a família constituída pelo vínculo do amor entre um homem e uma mulher, primeiro e principal ambiente para a formação das novas gerações aos valores na vida.


Uma feliz festa no Dia Nacional da Juventude, preparada neste ano pela Coordenação da Pastoral Juvenil nacional, num trabalho conjunto com jovens das pastorais da juventude, congregações religiosas, movimentos eclesiais, novas comunidades. E continuemos acompanhando a peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora que, neste mês de outubro, visita as dioceses do Regional Norte 2 (Amapá, Pará).


Com estima e orações,






Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb


Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude (CEPJ)










Fonte: Jovens Conectado

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Autor diz que Hino da JMJ convoca jovens a serem amigos de Deus


A música que vai embalar as lembranças de muitos jovens sobre aJornada Mundial da JuventudeRio2013 é de autoria do padre José Cândido, da paróquia de São Sebastião em Belo Horizonte, Minas Gerais.Além de ser o nome por trás do Hino oficial da JMJ Rio2013, ele é também compositor de outros 200 títulos de canções litúrgicas.
Os mais conhecidos são "Toda bíblia é comunicação", "Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo". O trabalho do padre José Cândido com a música começou em 1973.
E esta não é a primeira vez que uma de suas músicas será cantada para um evento com o Papa. Ele também compôs "Bendito sejas, ó Rei da glória". De acordo com ele, o Hino, intitulado "Cruz da Esperança!" pode ser aplicado em momentos litúrgicos, como os cantos de entrada ou saída, na ação de graças, como também em momentos de festa, como a Jornada.
Padre José Cândido conta que escreveu letra e música para o hino por incentivo de amigos. "Eu me inspirei na exuberante natureza do Rio de Janeiro, no Cristo Redentor de braços abertos, no tema da JMJ - "Ide e fazei discípulos entre todas as nações"-, na Conferência de Aparecida que convocou todos os membros da Igreja a serem discípulos e missionários de Jesus", afirmou.
Para ele, a expectativa é a repercurssão dos jovens durante a JMJ com o Hino. "Espero que cause entusiasmo e alegria", prevê. "Esta é a maior gratificação", disse. Padre Cândido define o hino como "letra e melodia simples". A mensagem principal, diz ele, é convocar os jovens a serem amigos de Deus e, por meio desta amizade, anunciar Jesus como discípulos.
Mais de 200 jovens participaram da gravação do clipe do Hino na última quinta-feira, no Cristo Redentor. Grandes nomes da música católica foram convidados para gravar a canção: Eliana Ribeiro, Olívia Ferreira, Adriana Arydes, Walmir Alencar, e dos vocalistas Leandro, da banda Frutos de Medjugorje, e Guilherme, da Rosa de Saron.
O Hino será apresentado na "Festa da Aventura da Cruz" no próximo dia 14 de setembro, na paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, a partir de 20h.


Fonte: Site oficial JMJ

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS A PARTIR DO EVANGELHO DE MARCOS

            A proposta para o mês de setembro de 2012 é o estudo do Evangelho segundo Marcos associada ao Projeto nacional de Evangelização: O Brasil na missão Continental. Este projeto foi elaborado pela América Latina após a Conferência de Aparecida e reassumido pela Assembléia dos Bispos do Brasil em 2011.

        O Evangelho segundo Marcos foi escolhido em sintonia com o ano Litúrgico que estamos vivenciando, o qual, juntamente com o Projeto Nacional de Evangelização, nos ajudará a revisitar os escritos da Comunidade de Marcos, percorrendo os cincos aspectos fundamentais do processo de formação do discípulo missionário: o encontro com Jesus Cristo, a convenção, o discipulado, a comunhão fraterna e a missão.

         O tema escolhido pela Comissão Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é: Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos, e o lema é: Coragem!Levanta-te!Ele te chama!É a expressão presente na narrativa da cura do cego Bartimeu em Mc 10,49. È um texto relevante em Marcos, que nos mostra cada etapa do processo de discipulado e de seguimento de Jesus Cristo.
Com esse projeto da CNBB e o aprofundamento do Mês da Bíblia, damos um novo passo na nossa ação evangelizadora, em continuidade com as ricas experiências e conquistas da Animação Bíblica no Brasil, que tem por objetivo proporcionar a todos os batizados uma experiência mais profunda da fé cristã, possibilitando um encontro pessoal com Jesus Cristo vivo e, por ele, com o Pai, no Espírito Santo.

Serviço de Animação Bíblica/Paulinas

Carta de setembro de Dom Eduardo aos padres de todo Brasil!





Caros irmãos Párocos e Administradores Paroquiais,
Vigários Paroquiais e demais Presbíteros.“E, começando por Moisés e passando por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, as passagens que se referiam a ele” (Lc 24, 27). Que bom! Não caminhamos sozinhos! O Ressuscitado sempre nos rejuvenesce ao nos alcançar e nos recordar a aliança do amor incondicional de Deus por nós que não nos permite cair no desânimo, no individualismo e na omissão. Sua Palavra e presença nos conduzem a uma profunda comunhão com Ele e com os irmãos que caminham ao nosso lado. A passagem bíblica dos “Discípulos de Emaús” nos fortalece para a vida e nos compromete na missão de especiais comunicadores da Palavra aos jovens.

“Quereis, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da Palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica? Quero!” (Rito da Ordenação)

Deparamo-nos com a desafiadora realidade circundante, muitas vezes contrária e apática à mensagem do Evangelho. Que luta e ousadia!

“O desafio para o jovem – assim como para todos os que aceitam Jesus como caminho – é escutar a voz de Cristo em meio a tantas outras vozes” (Doc. 85, 60). Como ajudar as novas gerações, influenciadas por inúmeras propostas e orientações, na escuta dessa voz libertadora? Aos ruídos dos questionamentos existenciais se somam os diversos problemas socioculturais, bem como o agitado universo midiático no qual o jovem se encontra, se forma e se relaciona.
Esta realidade, no entanto, não nos desanima! As contradições da pós-modernidade nos mostram um dado interessante: há uma significativa abertura para se acolher a Palavra de Deus. Os jovens de hoje, quando acompanhados e bem formados, se predispõem a escutá-la, estudá-la e acolhê-la radicalmente.

Somos chamados a auxiliar os jovens a sintonizar a voz de Cristo! Como evangelizamos nesta mudança de época? Conhecemos as buscas e linguagens juvenis para comunicar-lhes a Palavra de Deus? Nossos espaços juvenis favorecem o contato com a Bíblia, seu estudo e oração? Nossos catequizandos são atraídos pela força da Palavra? Nossas homilias e palestras são porto seguro e incentivo missionário às novas gerações? As Sagradas Escrituras iluminam as relações familiares? Auxiliamos os jovens a se conectarem com Deus e a se capacitarem para a missão de serem evangelizadores de seus irmãos? m

Abramo-nos para este novo mês, tão rico de celebrações e oportunidades de amadurecimento da vida cristã! A Exaltação da Santa Cruz (dia 14) e a Festa de Nossa Senhora das Dores (dia 15) nos recordam a força da Palavra de Deus presente na Peregrinação dos Símbolos da JMJ que percorrem o país. Os preparativos para a festa da padroeira Nossa Senhora Aparecida, a celebração da abertura do Ano da Fé e do Dia Nacional da Juventude, que acontecem em outubro, sejam iluminados pelas Sagradas Escrituras.

Setembro: Mês da Bíblia. Deixemos o Ressuscitado alcançar-nos para, uma vez apaixonados pela sua Voz, irmos ao encontro de tantos adolescentes e jovens desanimados pelas estradas de Emaús. Maria nos auxilie a sermos, não somente homens ‘de palavra’; mas homens sacerdotes “da” Palavra! Os jovens esperam isto de nós.

“Particularmente as novas gerações têm necessidade de ser introduzidas na Palavra de Deus ‘através do encontro e do testemunho autêntico do adulto, da influência positiva dos amigos e da grande companhia que é a comunidade eclesial’” (Verbum Domini, 97)

“Que a graça esteja com todos os que amam nosso Senhor Jesus Cristo, em fidelidade”. (Ef 6,24)


Com estima e orações,


Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb


Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude (CEPJ)

sábado, 18 de agosto de 2012




O sucesso para um cristão é a fé


O jovem precisa de sucesso para ter fé ou de fé para ter sucesso? A partir destas duas perguntas, cerca de 90 jovens de todo o Brasil, do movimento Regnum Christi, se reúnem neste final de semana, na cidade de São Paulo, para debater sobre possíveis respostas e compreender aonde Cristo e a religião Católica se unem a elas.

O encontro vai até amanhã e conta a presença de meninos e meninas de 16 anos em diante, de cidades como Brasília, Belém, São Paulo, Jundiaí, São José dos Campos, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, dentre outras. A ideia surgiu quando alguns membros do movimento da capital discutiam qual seria a melhor maneira de testemunhar os valores cristãos na sociedade, e adequar o modo como as pessoas se dirigem ao sucesso profissional comparado à plenitude cristã.

A primeira atividade neste sábado foi uma meditação sobre a Assunção da Virgem Maria, comemorado amanhã no Brasil, dirigida por uma consagrada. Ela destacou qualidades de Nossa Senhora como ˜a mulher de mais sucesso na terra" e, ao mesmo tempo, alguém que viveu sua vida com fé, humildade e generosidade e fez o público refletir sobre o que Cristo espera dos jovens. Após a abertura, uma profissional especializada em coach (treinamento), Carolina, iniciou sua palestra ao afirmar que "não existe gente incompetente, senão no lugar errado˜. Além disso, ela citou o tempo, a paciência e o esforço como os melhores meios para alcançar o que se sonha. "Hoje, o maior mal do mundo é a comparação e esquecemos que somos únicos, ou seja, não há como ser igual a outras pessoas, a artistas ou celebridades. Todos têm problemas, mas precisam sempre dar o máximo de si mesmo para alcançar o sucesso que Deus pensou para cada um˜, disse.

Para Hugo Teixeira, 31 anos, paulista e um dos apresentadores do evento, a oportunidade de ter um encontro com esse tema anima cada um a viver os valores da Igreja Católica, dentro da profissão. ˜É admirável ver tantos jovens reunidos refletindo como colocar sua fé em prática no dia-a-dia˜, lembrando que muitas vezes, o sucesso na nossa sociedade é banalizado e associado apenas à questão financeira. Mas, nesse encontro, temos a oportunidade de avaliar todos os aspectos do indivíduo e entender que o sucesso tem sua raiz em um encontro pessoal com Cristo, pois só Ele é capaz de dar uma vida em plenitude em todos os campos de nossas vidas˜.

Em seguida, um médico, com formação em odontologia e ortopedista, o professor José Eduardo Pires Mendes, pela primeira vez, falou das duas palavras que compõem o tema do encontro em uma só palestra. ˜Foi um desafio, mas muito gratificante". Além de citar alguns princípios para o sucesso, como a fé, atitudes positivas, paz, auto disciplina, saúde e sempre pensar e sonhar alto. Ao encerrar sua apresentação, ele utilizou uma frase de Santa Teresa D`Ávila: ˜Deus dá-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, força, para mudar tudo que pode e deve ser mudado e sabedoria para distinguir uma coisa da outra˜.

Após cada palestra, os jovens questionaram e tiraram dúvidas sobre os temas apresentados. Após o almoço, a psicóloga especialista em mediação de pessoas, Cristina, mostrou imagens e vídeos ao público de cenas que aparentam ser algo, distintos da realidade e definiu as palavras-chaves do encontro em dois aspectos. ˜Para mim, o sucesso na vida, depende da boa relação e da fortaleza da família, do diálogo, da amizade, e da fé em Cristo, claro˜, enfatiza.

Após a especialista, o Padre Antônio Rivera, Legionário de Cristo, focou a oração como o melhor meio para alcançar sucesso e fé. ˜Para que o jovem consiga força para dar testemunho no mundo, precisa rezar e estar com Cristo. O Evangelho é nosso maior guia, e o sucesso para a vida é conhecer Jesus Cristo. E precisamos dar a ele coisas boas, e não as sobras, assim como fazemos com um amigo quando vai jantar em nossas casas˜, compara.

No intervalo do congresso, alguns representantes do movimento do Rio de Janeiro aproveitaram para convidar os jovens à Jornada Mundial da Juventude, ano que vem, em sua cidade. Luiz Flávio Azevedo, 24, carioca, ressaltou que o congresso é um tempo necessário para reajustar os critérios, metas e planos de vida. ˜É muito importante falar de conceitos que representam anseios da alma e do homem, e que maior exemplo de sucesso na fé que tantos jovens que constroem experiências maravilhosas nas Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), de como o sucesso em sua vida ou vocação dependeu de uma participação em uma JMJ, quantos conheceram, cresceram e professaram sua fé nas mesmas ocasiões. Essas reflexões nos remetem ao sentido de nossas vidas e que momento mais fundamental para isso do que estar ao lado do Papa e de milhões de jovens?˜, indaga.

De Belo Horizonte, a mineira Débora Leal, 23, o congresso tem sido uma motivação a mais para a missão que cada um tem diariamente. ˜Ao conviver com jovens que compartilham os mesmos ideais e receber formação humana e espitirual, me sinto fortalecida para viver com mais convicção minha fé.


Por Amandda Souza, da Equipe Jovens Conectados

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Seminário discute políticas públicas para a juventude nas eleições


Com a proposta de envolver os/as jovens nas discussões sobre políticas públicas nas eleições municipais, a Rede “A Juventude Quer Viver” realiza o Seminário “Direitos e Políticas Públicas”, na Casa da Juventude Pe. Burnier, nesta quinta-feira, dia 16 de agosto, a partir das 18h30. O evento conta com a participação da Secretária Nacional de Juventude, Severine Macedo.

Na proposta do seminário, serão debatidos os destaques do Estatuto da Juventude e elaborada uma carta que será apresentada aos candidatos a prefeito da cidade de Goiânia, com as prioridades dos/as jovens para os próximos anos. A expectativa é de presença de cerca de cem jovens de diversos grupos.

O evento também é uma preparação para o debate dos candidatos a prefeito com a juventude, que será realizado no dia 30 de agosto, a partir das 18h30, também na Casa da Juventude. Na ocasião, os candidatos serão questionados sobre as políticas específicas para jovens, a partir de perguntas elaboradas no seminário desta quinta-feira. Seis dos oito candidatos já confirmaram presença no debate.

A Rede “A Juventude Quer Viver” reúne diversas instituições sociais, pastorais, estudantis e de direitos humanos que defendem a vida de jovens, a partir do entendimento do trabalho colaborativo. A Casa da Juventude Pe. Burnier está localizada na 11ª Avenida, nº 953, no Setor Universitário, em Goiânia. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas com Débora Barros, pelo telefone (62) 4009-0339.

Por Marcelo Igor

O YOUCAT - presente há 1 ano no mundo dos jovens!

A juventude católica está em festa celebrando 1 ano em que foi presenteada pelo Santo Padre com o YOUCAT. Exatamente há um ano muitos de nós recebíamos em nossas mochilas – no kit peregrino da JMJ em Madrid – um livro cativante. Com ele a Igreja começava a trilhar um novo e bonito caminho para alcançar o “mundo dos jovens” em todos os sentidos.

O jovem em si mesmo gosta de tudo o que de certa maneira se aproxima do seu mundo. Quando falamos dessa proximidade, logo nos perguntamos: - E qual é o mundo do jovem hoje? Dentre tantos lugares, podemos dizer que hoje um universo em especial é o das redes e mídias sociais. A Igreja tem nos ensinado que a internet não é simplesmente um meio para falar sobre a fé, mas, sobretudo um lugar para comunicá-la.  E um jeito bonito que ela encontrou para fazer isso foi nos presenteando com o YOUCAT porque ele traz algumas características bem jovens e próprias do universo cibernético como: a sua estrutura de perguntas e respostas, o uso de imagens, pequenas reflexões e os textos complementares.

O maior legado que uma Jornada Mundial da Juventude pode nos deixar é o desejo de tornar o nome e o Rosto de Jesus de Nazaré mais amado e conhecido. O YOUCAT que nos foi dado na última JMJ veio para dar força a esse legado. Tenho percebido que desde que fomos presenteados, a cada contato que os jovens têm com esse Catecismo se cumpre o que o Santo Padre nos diz no prefácio, de “que este livro é cativante, porque fala do nosso próprio destino, pelo que está profundamente próximo de cada um de nós”. Porque nos cativou queremos que ele seja conhecido e usado por outros.

Aqui me recordo da conversa de Jesus com aquela jovem samaritana. Que maravilha, aquele encontro de Amor. Dele nasceu um propósito, uma missão. Aconteceu ali o abraço da tarefa com o dom ofertado. “Vinde ver um homem que me disse quem eu sou. Seria Ele o Cristo?” (Jo 4, 29). Como aquela jovem, os jovens de hoje depois que conhecem o YOUCAT se sentem motivados a sair de si e ir ao encontro de outros, lhes convidando a conhecerem Àquele que é capaz de apaziguar a nossa sede: Jesus de Nazaré! E o canal desse convite tem sido inegavelmente as redes e mídias sociais, como o próprio Santo Padre nos sugeriu.

Neste sentido é fascinante a resposta frutuosa que tem sido dada por nossos jovens. Realmente, o desejo do Santo Padre de partilhamos na internet tem sido cada vez mais crescente em nosso meio. Por meio dela cada um tem buscado participar e se envolver. Essa resposta tem se tornado de fato uma rede de interação e diálogo sobre a nossa fé.  E o bonito é perceber que essa semeadura no campo virtual, não tem sido infértil, ao contrário, posso atestar que realmente os frutos gerados têm sido a formação de grupos de estudo em paróquias, comunidades, escolas, universidades, nos diversos ambientes e segmentos jovens, revelando desta forma que realmente os “jovens não são tão superficiais como se diz deles. Eles querem saber o que é realmente a vida”, como concluiu o nosso Papa Bento XVI.





Por Jerônimo Laurício


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Bento XVI: "Sem Deus, o mundo só pode piorar"



Como já é tradição no dia 15 de agosto, Bento XVI deixou esta manhã a residência de Castel Gandolfo, onde descansa no verão – e foi à Paróquia de Santo Tomás de Vilanova, para presidir a missa da celebração da Assunção da Beata Virgem Maria.
O Papa foi acolhido com entusiasmo por um grupo de cidadãos e turistas da pequena cidade. Participaram da missa seu irmão Mons. Georg Ratzinger, o Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, os Cardeais Giuseppe Bertello e Domenico Calcagno, Prefeito e Regente da Casa Pontifícia, Dom James Harvey, Padre Leonardo Sapienza, o bispo de Albano, Dom Marcello Semeraro, e o pároco de Castel Gandolfo, Pe. Pietro Diletti.
O Papa iniciou a homilia explicando o significado do dogma proclamado em 1950 por Pio XII: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”. O dogma se tornou um “ato de louvor e exaltação”, o ato de proclamação da Assunta foi visto como uma “liturgia da fé”.
Citando o Magnificat, Bento XVI afirmou que o louvor a Virgem, Mãe de Deus, é da Igreja de todos os tempos e todos os lugares. “É um dever e um compromisso da comunidade cristã de todas as gerações”.
“Por que Maria é glorificada com a assunção ao céu?” – perguntou o Pontífice, respondendo que Ela viveu fielmente e guardou no seu íntimo as palavras de Deus a seu povo e as promessas feitas aos apóstolos. No Magnificat, a Palavra de Deus era a Palavra de Maria, luz de seu caminho.
Na leitura de hoje, do livro de Samuel, o evangelista faz um paralelo: Maria, que tem em seu ventre Jesus, é a Arca Santa que traz em si a presença daquele que é fonte de consolação, de alegria plena: “Maria é a ‘visita’ de Deus que traz alegria”. Também Lucas o diz explicitamente: “Bendito seja o Senhor, porque visitou e redimiu seu povo” - lembrou Bento XVI, falando aos paroquianos.
Improvisando, o Papa disse que por ser unida a Deus, “Maria está muito perto de cada um de nós; seu coração é grande, Ela pode ouvir e nos ajudar. Esta presença de Deus em nós é importante para iluminar as tristezas e os problemas do mundo”.
Bento XVI exortou os fiéis a abrirem o seu ser a Deus, para que “Ele possa entrar em nós e ser a força que dá a vida”. “Hoje – acrescentou – muitos esperam um mundo melhor, mas não se sabe quando este mundo melhor vai chegar. O certo é que um mundo que se afasta de Deus só pode piorar”.
Terminando a homilia, o Papa disse que é preciso confiar na materna intercessão de Maria, para que o Senhor reforce a fé na vida eterna e nos ajude a viver bem o tempo que Deus nos oferece com esperança.

HOMILIA DO PAPA BENTO XVI
Paróquia de São Tomás de Vilanova, Castel Gandolfo, quarta-feira, 15 agosto 2012
Queridos irmãos e irmãs,
01 de novembro de 1950, o Venerável Papa Pio XII proclamou como dogma de que a Virgem Maria “concluiu o curso da vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”. Esta verdade de fé foi conhecido pela tradição, criada pelos Padres Igreja, e foi principalmente um aspecto importante do culto da Mãe de Cristo. Justamente o elemento de culto constitui, por assim dizer, a força motriz que conduziu à formulação deste dogma: o dogma é um ato de louvor e exaltação para a Virgem Santa. Isso também emerge do texto da Constituição Apostólica, que afirma que o dogma é proclamado "para honrar o Filho, a glorificação da Mãe e da alegria de toda a Igreja." Foi bem expresso na forma dogmática o que já havia sido celebrado em adoração e devoção do povo de Deus como a glorificação maior e mais estável de Maria: o ato de proclamação da Assunção é apresentado quase como uma liturgia da fé. E no Evangelho que ouvimos agora, a própria Maria profeticamente pronuncia algumas palavras que guia nesta perspectiva. Ele diz: "Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada" (Lc 1,48). É uma profecia para a história da igreja. Esta expressão do Magnificat, gravado por São Lucas, indica que o louvor da Virgem Santíssima, Mãe de Deus, intimamente unidos a Cristo, seu filho, sobre a Igreja de todos os tempos e lugares. E o registro dessas palavras que o evangelista supõe que a glorificação de Maria estava presente no momento da São Lucas e que ele considerava um dever e um compromisso com a comunidade cristã para todas as gerações. Palavras de Maria dizer que é um dever de lembrar a grandeza da Igreja de Nossa Senhora para a fé. Esta solenidade é, portanto, um convite a louvar a Deus, e olhar para o tamanho da Madonna, porque sabemos que Deus está no rosto dele.
Mas, porque Maria é glorificado com a assunção aos céus? São Lucas, como ouvimos, vê a raiz da exaltação e louvor a Maria, na expressão de Elizabeth: "Bem-aventurada aquela que acreditou» (Lc 1,45). E o Magnificat, esta canção para Deus atua na história é um hino de fé e amor, que brota do coração da Virgem. Ela viveu com fidelidade exemplar e guardado nas profundezas do seu coração as palavras de Deus para seu povo, as promessas feitas a Abraão, Isaac e Jacó, tornando o conteúdo da sua oração, a Palavra de Deus estava no Magnificat se a palavra Maria, a lâmpada de sua jornada, por isso vai estar disponível para acomodar no seu ventre o Verbo de Deus feito carne. O Evangelho de hoje chama esta presença de Deus na história e no mesmo curso dos eventos, em particular, há uma referência para o Segundo Livro de Samuel, no capítulo sexto (6:1-15), que transporta a Arca de Davi "Aliança. O paralelo é que o evangelista é clara: Maria esperando o nascimento de Jesus, o Filho é a Arca Sagrada, o que acarreta a presença de Deus, uma presença que é uma fonte de consolo, cheia de alegria. John, de fato, dançar no ventre de Isabel, assim como Davi dançou diante da Arca Maria é uma "visita" o Deus que cria alegria. Zacarias, em seu cântico de louvor vai dizer explicitamente: "Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo" (Lc 1,68). A casa de Zacarias experimentou a visita de Deus com o nascimento inesperado de João Batista, mas especialmente com a presença de Maria, que carrega em seu ventre o Filho de Deus
Mas agora nos perguntamos: O que nos dá em nossa jornada, as nossas vidas, a Assunção de Maria? A primeira resposta é: em Assunção, vemos que em Deus não há espaço para o homem, o próprio Deus é o lar de muitos apartamentos dos quais Jesus fala (cf. Jo 14,2), Deus é o lar do homem, em Deus há lugar para Deus, Maria unida, unida a Deus, não longe de nós, não de uma galáxia é desconhecida, mas aquele que vem a Deus, porque Deus está ao nosso redor, e Maria, unidos a Deus, compartilhando a presença de Deus, está muito perto de nós, para cada um de nós. Não é uma palavra bonita de São Gregório Magno São Bento que ainda podemos aplicar ainda a Maria: São Gregório Magno diz que o coração de São Bento tornou-se tão grande que toda a criação pode vir para este coração. Isto aplica-se ainda mais a Maria: Maria, totalmente unido a Deus, tem um coração tão grande que toda a criação pode entrar esse coração, e ex-votos em todas as partes da terra para provar isso. Maria está próxima, pode ouvir, pode ajudar, está perto de todos nós. Em Deus não há espaço para o homem, e Deus está próximo, e Maria, unidos a Deus, está muito perto, seu coração é tão grande como o coração de Deus
Mas há também um outro aspecto: não só em Deus há lugar para o homem, o homem não é lugar para Deus, também vemos isso em Maria, a Arca Sagrada, que traz a presença de Deus Em nós não há espaço para Deus e esta presença de Deus em nós, tão importante para iluminar o mundo em sua tristeza, seus problemas, essa presença se realiza na fé: a fé abrimos as portas do nosso ser para que Deus entra em nós, para que Deus pode ser a força que dá vida e viagem para o nosso ser. Há um espaço em nós, vamos abrir-nos como Maria aberta, dizendo: "Seja feita a tua vontade, eu sou a serva do Senhor". Ao abrir-nos a Deus, não perdemos nada. Pelo contrário, a nossa vida se torna grande e rico.
Então, fé, esperança e amor são combinadas. Existem hoje muitas palavras em um mundo melhor para se esperar: seria a nossa esperança. Se e quando este mundo é melhor, não sei, eu não sei. É certo que um mundo que se afasta de Deus não se torna melhor, mas pior. Só a presença de Deus pode oferecer um mundo bom. Mas vamos deixar isso.
Uma coisa, uma esperança é certa: Deus está esperando, esperando por nós, não vão para o espaço, esperamos. Deus está esperando e ali, ir para outro mundo, a bondade de Mãe, encontramos o nosso próprio, encontramos o amor eterno. Deus espera por nós: esta é a nossa grande alegria e grande esperança que nasce esta celebração. Maria nos visita, e é a alegria da nossa vida é esperança e alegria.
Que tal, então? Coração grande, a presença de Deus no mundo, o espaço e o espaço de Deus em nós o amor de Deus por nós, a esperança, de esperar: esta é a sinfonia deste partido, uma indicação de que esta solenidade de meditação nos dá. Maria é a amanhecer e o esplendor da Igreja triunfante, e ela é o consolo e esperança para as pessoas que ainda a caminho, diz o Prefácio de hoje. Confiemos à sua materna intercessão, para que obtenha do Senhor para reforçar a nossa crença na vida eterna, nos ajude a viver bem o tempo que Deus nos dá esperança. A esperança cristã, que não é apenas a nostalgia do céu, mas o desejo vivo e ativo de Deus aqui no mundo, o desejo de Deus que nos faz peregrinos inquieto, alimentando em nós a coragem e a força da fé, coragem e ao mesmo tempo poder do amor. Amém.

Fonte: Portal UM

terça-feira, 14 de agosto de 2012

15 de Agosto: Solenidade da Assunção de Nossa Senhora


No dia 15 de agosto a Igreja celebra a solenidade da Assunção de Nossa Senhora. É a terceira e última solenidade de Maria durante o ano na Igreja universal.
Dia 8 de dezembro ela celebra a Imaculada Conceição e, dia 1º de janeiro, Nossa Senhora, Mãe de Deus. Pelo fato de o dia 15 de agosto não ser feriado, a Igreja celebra esta festa no domingo depois do dia 15. Sua Liturgia é muito rica.
Assunção de Nossa Senhora, ou Nossa Senhora assunta ao céu, ou ainda Nossa Senhora da Glória, está entre as festas de Nossa Senhora muito caras ao nosso povo. Faz parte da piedade popular do Catolicismo tradicional.
Esta é também a vitória de Maria, celebrada nesta festa da Assunção. Ela não obteve nenhuma medalha de ouro, nos jogos olímpicos; simplesmente está coroada de Doze estrelas, na fronte, por ter assumido e vencido, no seu papel de Mãe de Jesus e Mãe da Igreja.
Na sua Assunção, Maria diz-nos agora: Olhai: a minha vida era dom de mim mesma. E agora esta vida perdida, de entrega e serviço, alcança a verdadeira vida: a vida eterna, a vida plena, a vida repleta de sol, circundada pela luz de Deus.
A vida não se conquista, tomando-a para si, mas oferecendo-a e multiplicando-a, pelos outros.
É necessário dizer não à cultura amplamente dominante da morte, que se manifesta, por exemplo, na droga, na fuga do real para o ilusório, para uma felicidade falsa, que se expressa na mentira, no engano, na injustiça, no desprezo do próximo e dos que mais sofrem; que se exprime numa sexualidade que se torna puro divertimento, sem responsabilidade.
A esta promessa de aparente felicidade, a esta pompa de uma vida aparente, que na realidade é apenas instrumento de morte, a esta anticultura dizemos não, para cultivar a cultura da vida.
A Assunção da Virgem Maria representa a fé da Igreja na obra da redenção. Entre as formas de redenção a Igreja reconhece uma forma radical de redenção: Unida ao Filho na vida e na morte, a Igreja sabe que Maria foi associada à glória do Filho Ressuscitado.
A Assunção é a Páscoa de Maria. Criatura da nossa raça e condição, Mãe da Igreja, a Igreja olha para Maria como figura do seu futuro e da sua pátria.
Só Deus pode dar uma recompensa justa aos serviços prestados aqui na terra; só ele pode tirar toda dor, enxugar todas as lágrimas, encher nossa vida de alegria.
A festa da Assunção de Maria nos faz crer que a vocação da humanidade é chegar à plena realização e à vitória definitiva sobre todas as mortes.
Celebrando a Assunção da Virgem Maria aos Céus, o Senhor renova em nós a aliança e nos dá um novo sentido para a nossa vida.
A Assunção de Maria valoriza muito o nosso corpo, templo do Espírito Santo, como manifestação de todo o nosso ser, aos olhos dos outros.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

04 de Agosto DIA DO PADRE



Dia do Padre
Em 04 de Agosto é comemorado o Dia do Padre, o Padre é o servo de Deus na Terra, um sacerdote, um pai, semelhante a Cristo que amou a todos e deu a sua vida aos pobres e as pessoas simples marginalizadas.
Vejamos quem é o Padre:
É alguém escolhido por Deus, dentro de uma comunidade, no seio de uma família, para ser o continuador da obra salvadora de Jesus. Ele assume a missão de construir a comunidade.
Por graça e vocação, o padre age em nome de Jesus: ele perdoa os pecados, ele reconcilia seus irmãos com Deus e entre si; ele trás a bênção de Deus para todos.
O padre é aquele que celebra a vida de Deus na vida da comunidade. Na Celebração Eucarística , ele trás Jesus para as comunidades. A Eucaristia é a razão primeira do sacerdócio.
O padre alimenta seus fiéis por esse sacramento, pela sua pregação e pelo seu testemunho.
Padre é o modelo por excelência de Jesus Cristo, o bom Pastor. Por esse motivo ele deve ser como o Cristo Pastor. O Padre deve ser o pastor atencioso de seu rebanho.
Deve guiar por bons caminhos, orientando nas dificuldades e prevenindo quando necessário. Deve defender seus irmãos dos lobos modernos que devoram os menos esclarecidas e dos ladrões que atacam, que confundem e dispersam o único rebanho do Senhor.
Padre é o homem de Deus que deve estar no meio do povo: nas Paróquias, nas Pastorais, nos Seminários, nos Hospitais, nas Escolas e Faculdades, nos Meios de Comunicação Social, nas Comunidades Inseridas e entre os mais pobres e marginalizados... É um sinal de que o Reino de Deus existe entre nós.
Onde nascem as vocações?
Na família que reza unida
Nos grupos de catequese, de adolescentes, de coroinhas ou acólitos
Nos grupos de jovens, grupos missionários, grupos de vivência da fé
Nas paróquias e comunidades eclesiais, onde o Padre deve ser o maior incentivador das vocações...
Eis a nossa mensagem para que tenhamos mais padres:
Vamos rezar sempre pelas vocações
Façamos de tudo para incentivar os jovens e adolescentes para que sigam essa vocação
Vamos falar bem da vocação sacerdotal na família, na escola, na catequese, nos grupos de adolescentes, de jovens...
Vamos implantar em nossa comunidade o trabalho vocacional, instituindo um casal ou uma equipe que se interesse pelas vocações, que promova, incentive e oriente os adolescentes e jovens a participarem dos encontros vocacionais;
Façamos de tudo para criar na comunidade um clima favorável ao o surgimento das vocações. Este é um trabalho conjunto exercido pelo Pároco, pelos jovens, pelos catequistas, pelas famílias, pelo Movimento Serra e demais movimentos, pelos que animam a liturgia e grupos de reflexão. Todos somos responsáveis para que tenhamos mais sacerdotes.
O Papa João Paulo II, nos ensina: “Descei no meio dos jovens e chamai, não tenhais medo de chamar”. Devemos chamar sempre. Que tal fazermos algo concreto pelas vocações em nossa comunidade? O que poderemos fazer?
Parabéns aos nossos padres!
Oração pelos sacerdotes
Senhor Jesus Cristo que, para
testemunhar-nos o vosso amor infinito, instituístes o sacerdócio
católico, a fim de permanecerdes entre nós, pelo ministério
dos padres, enviai-nos santos sacerdotes.
Nós vos pedimos por aqueles que estão conosco, à frente da nossa comunidade, especialmente pro pároco da nossa paróquia.
Pedimos pelos missionários que andam pelo mundo, enfrentando cansaço, perigos e dificuldades, para anunciar a Palavra da Salvação.
Pedimos pelos que se dedicam ao serviço da caridade, cuidando das crianças, dos doentes, dos idosos e de todos os que sofrem e estão desamparados.
Pedimos por todos aqueles que estão a serviço do vosso Reino de justiça, de amor e de paz, seja ensinando, abençoando ou administrando os sacramentos da salvação.
Amparai e confortai, Senhor, aqueles que estão cansados e desanimados, que sofrem injustiças e perseguições pelo vosso nome ou que se sentem angustiados diante dos problemas.
Fazei que todos sintam a presença do vosso amor e a força da vossa Providência. Amém.