sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Quando pediste meu SIM

Eu estava pescando, mas não sei onde;
rezando, mas não sei em que parte;
caminhava, mas já não lembro a estrada;
buscava água, já não me recordo em que poço;
cobrava imposto... ja me esqueci a banca;
estava sob uma figueira: o que fazia não digo;
servia um outro profeta, mas esperava por ti!

Quando pediste meu SIM eu era um operário
em busca de um emprego certo,
um desoculpado à espera de um contrato,
um vadio um pouco descrente do valor da vida;
um homem à espera de um motivo.

Chegaste e disseste tranquilo: VEM!

hesitei e tu me repitiste: vem comigo. Segue-me

Eu não ia mesmo a lugar nenhum...
resolvi então seguir-te!

Agora, não sei bem aonde vou, mas basta-me o motivo: EU SEI COM QUEM VOU!

Quando pediste o meu sim, de uma coisa estava seguro:
eu estava precisando de um caminho diferente.

e tu aceitaste ser o meu caminho!

um pouco de tudo que eu fazia, ficou. Tudo que eu fiz, porem, precisou ser repensado e refeito.

Os amigos me perguntam se valeu a pena!
eu respondo que sim!
quando disseste: Vem! eu fui!
e continuas dizendo: Vem.
e eu continuo caminhando!
uma coisa porem eu digo!
caminho facil tu não és!
mas, se eu te abandonasse, para onde eu iria?
então eu fico. E descubro que é bom ficar!
e continuar caminhando...

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